O mito da homogeneidade biologica na populacao paleoindia de Lagoa Santa: implicacoes antropologicas



Título del documento: O mito da homogeneidade biologica na populacao paleoindia de Lagoa Santa: implicacoes antropologicas
Revista: Revista de antropologia (Sao Paulo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000240884
ISSN: 0034-7701
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Departamento de Biologia, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 47
Número: 1
Paginación: 159-206
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Since their first discovery in 1842-1843, by Peter Lund, the human skeletal remains from Lagoa Santa, Brazil, were destined to influence, substantially, the discussion about the settlement of the Americas, from a biological perspective. Until 1970 several authors have refered to these remains as a homogenous collection, implying that these individuals represented just one biological.
Resumen en portugués Desde sua primeira descoberta entre 1842 e 1843, pelo naturalista dinamarquês Peter W. Lund, os remanescentes ósseos humanos de Lagoa Santa, Brasil Central, estavam destinados a impactar de forma indelével os estudos sobre as origens dos primeiros americanos. Entre sua primeira descoberta e a década de 1970, a palavra homogeneidade biológica foi sempre aplicada a esses remanescentes como sinônimo de identidade biológica populacional. Mello e Alvim (1977; ver também Mello e Alvim et al., 1983-1984) associou a esse termo um novo significado: o de que tal população apresentava uma diversidade biológica extremamente reduzida, quando comparada a outras populações humanas, tendo sugerido, a partir daí, que a população antiga de Lagoa Santa teria sido formada originalmente por poucos indivíduos e vivido de forma isolada de outras populações contemporâneas. Essa sugestão teve grande impacto na comunidade arqueológica brasileira, levando alguns arqueólogos a tentar compreender certos aspectos da cultura material e da organização social desses primeiros americanos da perspectiva do isolamento. Neste trabalho demonstramos, com a ajuda de cálculos simples sobre quantificação em antropologia, disponíveis na literatura há pelo menos um século, que a proposta de Mello e Alvim (1977) não resiste nem mesmo a uma análise superficial dos dados disponíveis sobre a variabilidade craniométrica desses primeiros americanos. Contrariamente à proposta daquela autora, a população paleoíndia tardia de Lagoa Santa está entre as populações humanas mundiais..
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Antropología física,
Brasil,
Lagoa Santa,
Restos humanos,
Genética
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