Toxoplasmose aguda: estudo da freqüência, taxa de transmissão vertical e relação entre os testes diagnósticos materno-fetais em gestantes em estado da Região Centro-Oeste do Brasil



Título del documento: Toxoplasmose aguda: estudo da freqüência, taxa de transmissão vertical e relação entre os testes diagnósticos materno-fetais em gestantes em estado da Região Centro-Oeste do Brasil
Revista: Revista brasileira de ginecologia e obstetricia
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000305501
ISSN: 0100-7203
Autores: 1
2

3


4
Instituciones: 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Centro de Ciencias Biologicas e da Saude, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
2Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
3Instituto de Pesquisa, Ensino e Diagnostico APAE, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
4Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ago
Volumen: 27
Número: 8
Paginación: 442-449
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Experimental
Resumen en inglés PURPOSE: to establish the frequency of acute toxoplasmosis in pregnant women, vertical transmission rate and the perinatal results of the infected fetuses and also to evaluate the relationship between the most used maternal-fetal diagnostic tests for toxoplasmosis during pregnancy and the relationship between age and acute toxoplasmosis infection during pregnancy. METHODS: longitudinal prospective study of 32,512 pregnant women attended by The Pregnancy Protection Program of the State of Mato Grosso do Sul – Brazil, from November 2002 to October 2003. ELISA (IgG and IgM) and IgG avidity test were performed for maternal diagnosis and amniotic fluid PCR for fetal investigation of the infection. The relationship between data was analyzed statistically by the c2 or two-sided Fisher's exact test in contingency tables. RESULTS: a 0.42% frequency of acute Toxoplasma gondii infection among pregnant population was found, where 92% were previously exposed and 8% were susceptible. Among IgM-positive pregnant women, the age ranged from 14 to 39 years, with a mean of 23±5.9 years. There was no statistically significant relationship between age and maternal acute T. gondii infection (p=0.73). The vertical transmission rate was 3.9%. A statistically significant relationship was shown (p=0.001) between a lower avidity IgG test (<30%) and the presence of fetal infection and a higher IgG avidity test (>60%) and the absence of fetal infection. There was a statistically significant association (p=0.001) between fetal infection (amniotic fluid PCR) and neonatal infection. CONCLUSIONS: maternal acute toxoplasmosis frequency was lower than the Brazilian national parameters, whereas vertical transmission rate did not differ from the rates found in other studies. The IgG avidity test, when associated with gestational age and the examination date, was useful to evaluate the therapeutical options and to consider the risk of vertical..
Resumen en portugués OBJETIVOS: estabelecer a freqüência da toxoplasmose aguda em gestantes, a taxa de transmissão vertical e o resultado perinatal dos fetos infectados. Objetivou-se, ainda, avaliar a relação entre os principais testes materno-fetais de diagnóstico da toxoplasmose durante a gestação, bem como a relação entre faixa etária e a infecção aguda pelo Toxoplasma gondii. MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal com 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal pelo Programa de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul, no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Utilizaram-se método ELISA (IgG e IgM) e teste de avidez de anticorpos IgG para diagnóstico da toxoplasmose materna, e PCR no líquido amniótico, para diagnóstico da infecção fetal. A avaliação das variáveis foi feita pelas médias, ao passo que a correlação entre algumas variáveis foi avaliada pelo teste do c2 e teste de Fisher bicaudado em tabelas de contingência de dupla entrada. RESULTADOS: encontrou-se freqüência de 0,42% para a infecção aguda pelo T. gondii na população de gestantes, sendo 92% delas expostas previamente à infecção e 8% suscetíveis. Nas gestantes com sorologia IgM reagente, a faixa etária variou de 14 a 39 anos, com média de 23±5,9 anos. Não houve relação significativa estatisticamente entre faixa etária e infecção materna aguda pelo T. gondii (p=0,73). Verificou-se taxa de transmissão vertical de 3,9%. Houve relação estatisticamente significativa (p=0,001) entre o teste de avidez (IgG) baixo (<30%) e presença de infecção fetal, e ausência de toxoplasmose fetal quando a avidez apresentava-se elevada (>60%). Houve associação significativa estatisticamente (p=0,001) entre infecção fetal (PCR em líquido amniótico) e infecção neonatal. CONCLUSÕES: a freqüência da toxoplasmose aguda materna apresentou-se abaixo do observado em outras investigações no Brasil. Entretanto..
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Diagnóstico,
Ginecología y obstetricia,
Embarazo,
Toxoplasmosis congénita,
Complicaciones del embarazo,
Infecciones,
Transmisión vertical
Keyword: Medicine,
Diagnosis,
Gynecology and obstetrics,
Pregnancy,
Congenital toxoplasmosis,
Pregnancy complications,
Infections,
Vertical transmission
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)