Credibilidade e populismo no Brasil: a política econômica dos governos Vargas e Goulart



Título del documento: Credibilidade e populismo no Brasil: a política econômica dos governos Vargas e Goulart
Revista: Revista brasileira de economia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000281842
ISSN: 0034-7140
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciencias Economicas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Abr-Jun
Volumen: 59
Número: 2
Paginación: 215-243
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The Vargas' second administration (1951-54) and Goulart's administration (1961-64) are considered typical examples of populism in Brazil. Because of the political problems both presidents had to face, the literature usually defines their economic policies as "hesitating", "irrational" or "ambiguous". However, the analysis of the two periods indicates that there is a pattern in the way economic policies were conducted, which can be understood as a result of an equilibrium strategy in a model of credibility. The governments started with measures to fight against inflation that improved the credibility of the economic policies. As time goes on, though, the policies were random, alternating measures pro and against stabilization. Later, as a result of the costs associated with the policies, they abandoned the austerity and, in consequence, the credibility decreased and the attempts of stabilization failed
Resumen en portugués O segundo governo de Vargas (1951-54) e o governo de João Goulart (1961-64) são usualmente considerados como exemplos típicos do populismo no Brasil. A maior parte da literatura considera as políticas econômicas neles implementadas como "hesitantes", "irracionais" ou "ambíguas". Entretanto, a análise das políticas econômicas dos dois governos permite que sejam detectadas certas regularidades, que podem ser compreendidas como o resultado de equilíbrio em um modelo de credibilidade. Observa-se que a condução das políticas econômicas parte de uma mesma estratégia de convencer os agentes privados quanto à prioridade no combate à inflação. À medida que o tempo avança, essa prioridade vai gradualmente sendo afrouxada, iniciando-se uma segunda fase, de randomização. Essa política oscilatória contribui para abalar a credibilidade dos governos e inaugura uma terceira fase em que, vendo a crise aprofundar-se, estes acabam por abandonar a opção pela estabilidade
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Política económica,
Historia económica,
Brasil,
Gobierno,
Populismo,
Vargas, Getulio,
Goulart, Joao,
Credibilidad,
Sistema político
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