Precarização do trabalho e operadores de telemarketing



Título del documento: Precarização do trabalho e operadores de telemarketing
Revista: Perspectivas (Sao Paulo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000370623
ISSN: 0101-3459
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Ceara, Fortaleza, Ceara. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 39
Paginación: 47-74
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This article is based on a study about the reality experienced by attendants from a call center maintained by a telecommunications company whose change into a private business brought unemployment, increase of third party job contracting, worsening of working conditions and weakening of labor union organizations. On their third party role, the telemarketing operators exhibit work conditions on an unstable balance marked by subcontracts, high turnover, low wages and neglect of health issues. Work conditions adopted by promoting agents are shaped in such a fashion as to combine modern technology for controlling productivity and old practices of vigilance based on demanding results, levying psychological pressure, moral harassment and constant threat of dismissal. One is dealing with a category formed mainly by female youngsters that have concluded high school and are in search of their first job attracted by the fact that they can work and have other activities. Workers in this category have a short date validation, for in a very short span of time start showing signs of physical and psychological problems due to the intense pace of working. There are, however, resistance instances such as the strike staged by telemarketing operators in 2007 in which the category displayed its disputing power and tried to show to the society how the telecommunications services work following their merchandising process: by means of adopting an strengthened exploitation feature of work, and degrading living conditions of the “flexible” workers
Resumen en portugués O presente artigo baseia-se num estudo sobre a realidade dos atendentes do call center de uma empresa de telecomunicações cuja privatização trouxe desemprego, aprofundamento das terceirizações, precarização das condições de trabalho e fragilização da organização sindical. Na condição de terceirizados, os operadores de telemarketing mantêm instáveis relações de trabalho, marcadas pela subcontratação, alta rotatividade, baixos salários e desrespeito à questão da saúde. Suas relações no trabalho se estabelecem sob um tipo de gestão que combina modernas tecnologias de controle da produtividade com antigas formas de vigilância do trabalho, baseadas na cobrança por resultados, pressão psicológica, assédio moral e constante ameaça de demissão. Trata-se de uma categoria formada, predominantemente, por jovens do sexo feminino, com ensino médio concluído e que buscam seu primeiro emprego, atraídos, muitas vezes, pela oportunidade de conciliar o trabalho com outras atividades. São mercadorias com curto prazo de validade, pois, com pouco tempo de uso, começam a desenvolver problemas físicos e psicológicos, devido ao ritmo intenso e estressante de trabalho. Há, todavia, momentos de resistência, como a greve dos operadores de telemarketing de 2007, em que a categoria manifestou seu potencial contestatório e tentou mostrar à sociedade como funcionam os serviços de telecomunicações após a sua mercantilização: à base da exploração intensificada do trabalho e da degradação das condições de vida dos trabalhadores “flexíveis”
Disciplinas: Economía,
Sociología
Palabras clave: Economía de servicios,
Sociología del trabajo,
Telemarketing,
Sector terciario,
Sector servicios,
Precarización del trabajo,
Subcontratación,
Brasil
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