Reciclando a Tropicália: Tom Zé e o lixo lógico



Título del documento: Reciclando a Tropicália: Tom Zé e o lixo lógico
Revista: Outra travessia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000440548
ISSN: 0101-9570
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal da Bahia, Programa de Pos-Graduacao em Literatura e Cultura, Salvador, Bahia. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Número: 20
Paginación: 111-134
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Este artigo tem como objetivo apresentar e analisar a tese de Tom Zé sobre a Tropicália, presente em seu disco Tropicália lixo lógico, lançado em 2012. Primeiramente, destacam-se duas características importantes da música popular brasileira, que ajudam a entender a possibilidade de um disco-tese: além de ser deinida como um “campo dialogal” (1), a música popular brasileira é dotada de uma “malha de permeabilidades”, pelo modo como a alta cultura se cruza com produções populares, tendo como resultado a “leveza” (2). Em seu álbum, Tom Zé não apenas assume o protagonismo da interpretação da Tropicália, mas, também, desloca a antropofagia do centro interpretativo dessa manifestação artística e cultural brasileira. Nesse sentido, o disco é compreendido, levando-se em conta tanto seus aspectos físicos quanto simbólicos, a partir do que Walter Moser denomina de reciclagem cultural, uma vez que Tom Zé processa a inclusão de “restos” e “dejetos” no espaço cultural e artístico. Ademais, com a reciclagem do lixo lógico, o espaço hegemônico incorpora materiais culturais de outras procedências, colocando-os em diálogo
Resumen en portugués Este artigo tem como objetivo apresentar e analisar a tese de Tom Zé sobre a Tropicália, presente em seu disco Tropicália lixo lógico, lançado em 2012. Primeiramente, destacam-se duas características importantes da música popular brasileira, que ajudam a entender a possibilidade de um disco--tese: além de ser definida como um “campo dialogal” (1), a música popular brasileira é dotada de uma “malha de permeabilidades”, pelo modo como a alta cultura se cruza com produções populares, tendo como resultado a “leveza” (2). Em seu álbum, Tom Zé não apenas assume o protagonismo da interpretação da Tropicália, mas, também, desloca a antropofagia do centro interpretativo dessa manifestação artística e cultural brasileira. Nesse sentido, o disco é compreendido, levando-se em conta tanto seus aspectos físicos quanto simbólicos, a partir do que Walter Moser denomina de reciclagem cultural, uma vez que Tom Zé processa a inclusão de “restos” e “dejetos” no espaço cultural e artístico. Ademais, com a reciclagem do lixo lógico, o espaço hegemônico incorpora materiais culturais de outras procedências, colocando-os em diálogo
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Música,
Brasil,
Ze, Tom,
"Tropicalia Lixo Logico",
Música popular,
Cultura
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