Revista: | Outra travessia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000453582 |
ISSN: | 0101-9570 |
Autores: | Marques, Elisabete1 |
Instituciones: | 1Universidade de Lisboa, Lisboa. Portugal |
Año: | 2014 |
Periodo: | Jul-Dic |
Número: | 18 |
Paginación: | 87-106 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Ensayo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en inglés | This essay focuses on the “fragmentary imperative”, as developed by Maurice Blanchot. his imperative does not consist in a merely formal characteristic of texts of a certain kind. It is therefore to be distinguished from the romantic “fragment”, as deined by Schlegel, which still depends on the notion of “unity”. At issue in fragmentary writing are the relationships between the singular elements of a text, which provide it with its proper rhythm and, by way of creating new meanings, somehow spill the “whole”. In that sense, we need to rethink reading, since the invention of diferent textual relations depends on it. We will discuss that reading is an act of rewriting, which paradoxically transforms the text, while keeping it unscathed. he play of fragmentary writing presupposes an open community of readers, and, in doing so, it evidences a possible relation with the “outside” |
Resumen en portugués | Este ensaio debruça-se sobre a “exigência fragmentária”, tal como a concebeu Maurice Blanchot. Esta não se daria como característica formal de textos, na forma de pequenos blocos fechados de sentido, distinguindo-se, portanto, do “fragmento” romântico, ainda sob a dependência da noção de “unidade”, conforme a deinição de Schlegel. O que se encontra em causa na escrita fragmentária são as relações entre elementos singulares, relações essas que imprimem ritmo e que, conigurando novas possibilidades de sentido, extravasam o “todo”. Nessa medida, e porque a criação de ligações também depende dela, tratar-se-á igualmente de considerar a leitura como gesto de reescrita que, mantendo o texto incólume, transforma-o sempre noutro. O jogo desta escrita fragmentária subentende uma comunidade de leitores por vir e em aberto (inconfessável), e indicia também uma hipotética relação com o “fora” |
Disciplinas: | Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Forma y contenido literarios, Análisis del discurso, Blanchot, Maurice, Escritura, Lectura |
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