Blanchot e o canto das sereias: uma alegoria da literatura



Título del documento: Blanchot e o canto das sereias: uma alegoria da literatura
Revista: Outra travessia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000453585
ISSN: 0101-9570
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Ceara, Fortaleza, Ceara. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Número: 18
Paginación: 139-159
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This paper performs an analysis of the literature from the allegory that Maurice Blanchot uses in he book to come: the song of the sirens. In his allegory, the theorist summarizes Homer’s episode when Odysseus hears the song of the sirens and survives. Every writer, for Blanchot, repeats the feat of the Homeric character, since, at the time of creation, a force moves him and he does not understand. his is the force that drives the literature and it receives the designation, among many others, wandering speech. According to Blanchot, this speech duels with reason and the rules the writer knows. From this duel rises the literature as a result of a border region, as something that is always short and pointing to something that is beyond. In this allegory, Blanchot brings together much of the thought he later developed in other works, which also serves as theoretical basis for this writing, such as he space of literature and he ininite conversation. he famous essay “Literature and the right do death” is also used. Others scholars attend to reinforce the Blanchot’s thought, such as Barthes (2004, 2007) and Heidegger (s.d., 2008)
Resumen en portugués Estre trabalho realiza uma análise da literatura a partir da alegoria que Maurice Blanchot utiliza em seu O livro por vir: o canto das sereias. Em sua alegoria, o teórico retoma o episódio de Homero em que Ulisses ouve o canto dos seres sobrenaturais e sobrevive. Todo escritor, para Blanchot, repetiria o feito do personagem homérico, uma vez que, no ato de criação, ele seria movido por uma força que não compreende, uma força que move a literatura. Essa força recebe a denominação, dentre outras, de fala errante. Segundo Blanchot, essa fala duelaria com a razão e as normas que o escritor conhece. Desse embate nasce a literatura, como fruto de uma região fronteiriça, como algo que está sempre aquém e apontando sempre para além. Nesta alegoria, Blanchot reúne grande parte do pensamento que desenvolveria mais tarde em outras de suas obras, que também servem de base teórica a este escrito, tais como O espaço literário e A conversa ininita. Também é utilizado o famoso ensaio anterior a O livro por vir, “A literatura e o direito à morte”. Outros estudiosos são utilizados para reforçar o pensamento blanchotiano, tais como Barthes (2004, 2007) e Heidegger (s.d., 2008)
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Forma y contenido literarios,
Análisis del discurso,
Blanchot, Maurice,
Alegoría,
Pensamiento
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