Sobre alteridade e o sagrado em uma época de globalização: o "trans" em "transnacional" é o mesmo "trans" de "transcendente"?



Título del documento: Sobre alteridade e o sagrado em uma época de globalização: o "trans" em "transnacional" é o mesmo "trans" de "transcendente"?
Revista: Mana (Rio de Janeiro)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000317830
ISSN: 0104-9313
Autores: 1
Instituciones: 1University of California, Department of Anthropology, San Diego, California. Estados Unidos de América
Año:
Periodo: Abr
Volumen: 14
Número: 1
Paginación: 119-139
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Why are the most popular contemporary forms of Christianity those that envision a radical distance between heaven and earth? Building on theories of the role of alterity in religion, and particularly on axial age theories which emphasize the distinctiveness of religions that posit a profound relationship of alterity between the transcendental and the mundane, I suggest that Pentecostalism is spreading rapidly in part because of the way it highlights such alterity. By rendering so many people in the world off-center in their own lives, globalization has produced a deep pool of experienced earthly alterity, a sense that the real powers in this world are different from ones own and come from elsewhere. Axial religions such as Pentecostalism are, I argue, good to think for those who experience alterity in such global terms because they at once recognize the distance between the transcendental and the mundane and suggest it can be bridged
Resumen en portugués Por que as formas mais populares do cristianismo contemporâneo são aquelas que vêem uma distância radical entre céu e Terra? Com base em teorias acerca do papel da alteridade na religião, e particularmente nas teorias da época axial que enfatizam a distintividade das religiões afirmadoras de uma relação de alteridade profunda entre o transcendente e o mundano sugiro que o pentecostalismo se difunde rapidamente devido, em parte, ao modo com que dá destaque a tal alteridade. A globalização, ao tornar tantas pessoas, no mundo, descentradas em suas próprias vidas, produziu um grande reservatório de alteridade mundana vivida como experiência: uma percepção de que os poderes reais deste mundo são diferentes daqueles de cada um, e vêm de outro lugar. Meu argumento é que, para aqueles que experimentam a alteridade nesses termos globais, as religiões axiais, como o pentecostalismo, são boas para pensar, pois reconhecem a distância entre o transcendente e o mundano ao mesmo tempo que sugerem ser possível transpô-la
Disciplinas: Antropología,
Religión
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Teología,
Cristianismo,
Pentecostalismo,
Globalización,
Era axial,
Papúa Nueva Guinea
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