Florestas Culturais: Memória e Cultura nos processos de Emergência Étnica na Amazônia, Rio Andirá, quilombo Matupiri, Barreinha-AM



Título del documento: Florestas Culturais: Memória e Cultura nos processos de Emergência Étnica na Amazônia, Rio Andirá, quilombo Matupiri, Barreinha-AM
Revista: Latin American Journal of Development
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000506641
ISSN: 2674-9297
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Estado do Amazonas, Centro de Estudos Superiores de Parintins, Parintins, Amazonas. Brasil
Año:
Periodo: May-Jun
Volumen: 3
Número: 3
Paginación: 1501-1515
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés As "subjects of law" (MATTOS, 2006), the black people of the Andirá River began to activate a memory of captivity that provided support for their struggle for recognition as remaining quilombola communities. The memory then began to play an important role in the construction of paths that would lead them to "say and be" (BRANDÃO, et all, 2010) quilombola in Andirá. The first strategies were marked by the collection of reminiscences of the elderly, who became the guardians of memory, implying new values to the stories told by their parents and grandparents (MATTOS, 2006). Such values were coated with the strength of oral tradition linking them to a past of black slavery in the Amazon, legitimizing their struggle for the titling of their "traditionally occupied lands" (ALMEIDA,2008). The memory served in Matupiri as a support to organize the folkloric manifestations that become "ritualized" in the communities on specific dates and thus constitute the "processes of experiences of a collective memory" (ORTIZ, 2006) about that group that is linked to the experience of slavery in the nineteenth century, and that, from its social reality of this context of the early twenty-first century, seeks access to their collective rights as a differentiated Ethnic group in the Andirá River
Resumen en portugués Enquanto “sujeito de direito” (MATTOS,2006), os negros do rio Andirá passaram a acionar uma memória do cativeiro que deu sustentação para sua luta por reconhecimento como comunidades remanescentes quilombolas. A memória passou então a desempenhar importante papel na construção de caminhos que os levassemao “dizer-se e ser” (BRANDÃO, etall,2010) quilombola no Andirá. As primeiras estratégias foram marcadas pelo levantamento das reminiscências dos idosos, que passaram a ser os guardiões da memória, implicando-lhes novos valores às histórias contadas por seus pais e avós, (MATTOS,2006). Tais valores foram revestidos com a força da tradição oral os ligou a um passado da escravidão negra na Amazônia, legitimando sua luta pela titulação de suas “terras tradicionalmente ocupadas” (ALMEIDA,2008). A memória serviu no Matupiri como suporte para organizar as manifestações folclóricas que passam a ser “ritualizadas” nas comunidades em datas específicas e com isso constituem os “processos de vivências de uma memória coletiva” (ORTIZ,2006) sobre aquele grupo que se liga a experiência da escravidão do século XIX, e que, a partir de sua realidade social deste contexto do início do século XXI, busca acessar seus direitos coletivos enquanto grupo Étnico diferenciado no rio Andirá
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Brasil,
Amazonas,
Memoria,
Cultura,
Identidad étnica,
Quilombolas
Keyword: Ethnology and social anthropology,
Brazil,
Quilombolas,
Amazonia,
Ethnic identity,
Culture,
Memory
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