Relacao entre teoria e pratica: a questao da interpretacao



Título del documento: Relacao entre teoria e pratica: a questao da interpretacao
Revista: Jornal de psicanalise
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000327827
ISSN: 0103-5835
Autores: 1
Instituciones: 1Sociedade Brasileira de Psicanalise de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Dic
Volumen: 40
Número: 73
Paginación: 169-179
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en español Este texto trata al respecto de como la teoría, para la Teoría de los Campos de Fabio Herrmann, entra en el proceso interpretativo. Brevemente lo hace después de un tiempo de escucha a-teórica en el cual el analista está a la espera de un interpretante, o sea, de un término que desentone del contacto transferencial con el cual él, analista, visa romper. Un lapso de cualquier orden. Este término entonces servirá de propósito para una teoría sobre el paciente que tenga una marca de singularidad. Su surgimiento y utilización por parte del analista señala un segundo tiempo, en el cual la interpretación está guiada teóricamente. Una teoría que se sujeta a la condición de transformación— complementación o inversión… — por la respuesta del paciente. La calidad fundamental de la interpretación es la de provocar una ruptura de campo, de romper el sentido prevaleciente en lugar de dar un sentido. Del estremecimiento que sigue a la ruptura, momento crucial de la interpretación, emerge la “respuesta” que más interesa al analista en la construcción de su hipótesis teórica sobre este paciente. Estamos, con la Teoría de los Campos, en el campo de una hermenéutica psicoanalítica, donde representaciones de lo pulsional emergen con fuerza de verdad. No obstante, no se trata de buscar un significante fundamental, una fantasía inconsciente fundante del sujeto etc., sino de favorecer la multiplicidad de identificaciones que el deseo, en cada paciente, permite. No se trata de buscar un real o una realidad última. La interpretación busca una fluidez de las fantasías, favorecer un nuevo arreglo de la vida afectiva, la emersión de un nuevo campo de sentido, una nueva forma de vida posibilitada por la tesitura del deseo inconsciente. Para esto, la teoría es fundamental, ya que siempre interpretamos “a partir de”
Resumen en inglés This text discusses the use of theory in the process of interpretation according to Fabio Herrmann’s Multiple Fields Theory. In brief, theory enters in the interpretative process, after a period of a-theoretical listening, in which the analyst awaits for an interpreter, that is, a term that detaches itself from the transference context that the analyst attempts to disrupt. It may be any kind of slip. This term will then create a space in which a theory about this patient bearing the mark of singularity can develop. Its appearance and employment by the analyst points out to a second round in which interpretation will be theoretically oriented: a theory that submits itself to the conditions of transformation — complementation or reversal — by the patient’s response. The fundamental quality of interpretation is that of provoking a field rupture, breaking the prevalent meaning instead of giving sense. From the shaking that follows the rupture, a crucial moment in the process of interpretation, emerges the “response” which is most interesting for the analyst in the construction of his theoretical hypothesis about the patient. With the Multiple Fields Theory we are in a domain of a psychoanalytical hermeneutics, where representations from the instinctual level emerge with the strength of truth. It is not, however, a quest for a fundamental significant, an unconscious phantasy that is the foundation of the subject, etc., but rather of favoring a multiplicity of identifications made possible by desire in each patient. It is not a matter of looking for a real or an ultimate reality. The interpretation searches for a fluidity of phantasies, attempts to favor new arrangements in affective life, the emergence of new fields of meaning, new forms of life made possible by the tapestry of the unconscious desire. For this purpose, theory is essential in as much as we interpret “from somewhere"
Resumen en portugués Este texto trata de como a teoria, para a Teoria dos Campos, de Fabio Herrmann, entra no processo interpretativo. Brevemente, ela o faz após um tempo de escuta ateórica no qual o analista estáà espera de um interpretante, ou seja, de um termo que destoe do contexto transferencial com o qual ele, analista, visa romper. Um lapso de qualquer ordem. Este termo servirá então de escopo para uma teoria sobre o paciente que tenha a marca da singularidade. Seu surgimento e sua utilização pelo analista assinalam um segundo tempo, no qual a interpretação está guiada teoricamente. Uma teoria que se sujeita à condição da transformação— complementação ou inversão... — pela resposta do paciente. A qualidade fundamental da interpretaçãoé a de provocar uma ruptura do campo, de romper o sentido prevalente ao invés de dar um sentido. Do abalo que se segue à ruptura, momento crucial da interpretação, é que emerge a “resposta” que mais interessa ao analista na construção de sua hipótese teórica sobre este paciente. Estamos, com a Teoria dos Campos, no campo de uma hermenêutica psicanalítica, onde representações do pulsional emergem com força de verdade. Contudo não se trata de buscar um significante fundamental, uma fantasia inconsciente fundante do sujeito etc., mas de favorecer a multiplicidade de identificações que o desejo, em cada paciente, permite. Não se trata de buscar um real ou uma realidade última. Busca a interpretação uma fluidez das fantasias, o favorecimento de um novo arranjo da vida afetiva, a emersão de um novo campo de sentido, uma nova forma de vida possibilitada pela tessitura do desejo inconsciente. Para tal a teoria é fundamental, uma vez que interpretamos sempre “a partir de”. Todavia se tomamos a teoria à letra estaremos em direção inversa do alvo que visamos. Poderíamos sim desta forma romper o campo da fala convencional, do sentido quotidiano
Disciplinas: Psicología
Palabras clave: Psicoanálisis,
Interpretación,
Hermenéutica,
Proceso analítico,
Teoría de los campos,
Herrmann, Fabio,
Teoría,
Práctica
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