Revista: | Intexto (Porto Alegre) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000508427 |
ISSN: | 1807-8583 |
Autores: | Prado, Alyssa Magalhaes1 Wachelke, Joao K2 Sousa, Katia Menezes de3 |
Instituciones: | 1Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba, Minas Gerais. Brasil 2Universidade Federal de Uberlandia, Instituto de Psicologia, Uberlandia, Minas Gerais. Brasil 3Universidade Federal de Goias, Faculdade de Letras, Goiania, Goias. Brasil |
Año: | 2021 |
Periodo: | Ene-Abr |
Número: | 52 |
Paginación: | 89828-89828 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en inglés | This article aims to problematize the entrepreneurial device and its struggles, through the analysis of statements and discursive practices published in Brazilian newspapers on the labor reform of 2017. The work was guided by the question as to the operation of this device and its subjective reverberations in relations human beings. The concept of a device is thought and used by authors such as Foucault, Deleuze and Agamben, to reflect a set of heterogeneous elements, involving sayings and nots, in order to organize the socially circulating knowledge / power games. The contributions especially Foucauld and some authors who are studying in the neoliberal context gave the theoretical-methodological contribution to the research. The process of sorting the material happened from the research for news about the labor reform, selecting five that had as main focus the entrepreneurs. Thus, an analysis material containing some enunciative instances and punctuated some interpretations was presented, using, as a tool, the Foucaultian discursive analysis. The statements reveal the place of protagonism and reference for entrepreneurs. The creation of alleged clashes and struggles is clear from the construction of two subject positions: that of social rights and demands and that of competitiveness and market. In short, the entrepreneurial device is delineating itself as the protagonist of the social environment, weakening other consolidated devices, such as the legal one, but without provoking oppositions and opposing strikes, which can produce resistance and new possibilities of existence |
Resumen en portugués | Este artigo tem como objetivo problematizar o dispositivo empresarial e seus embates, por meio da análise de enunciados e práticas discursivas veiculadas em jornais brasileiros sobre a reforma trabalhista de 2017. O trabalho se norteou pela questão quanto ao funcionamento desse dispositivo e suas reverberações subjetivas nas relações humanas. O conceito de dispositivo é pensado e utilizado por autores como Foucault, Deleuze e Agamben, para refletir sobre um conjunto de elementos heterogêneos, que envolvem ditos e não ditos, a fim de organizar os jogos saber/poder que circulam socialmente. As contribuições especialmente foucaultianas e de alguns autores que estão se debruçando em estudos sobre o contexto neoliberal deram o aporte teórico-metodológico a pesquisa. O processo de triagem do material aconteceu a partir da pesquisa por notícias sobre a reforma trabalhista, selecionando cinco que possuíam como foco principal os empresários. Sendo assim, foi exposto um material de análise contendo algumas instâncias enunciativas e pontuadas algumas interpretações, utilizando, enquanto ferramenta, a análise discursiva foucaultiana. Os enunciados revelam o lugar de protagonismo e referência destinado aos empresários. A criação de supostos embates e lutas estão claras a partir da construção de duas posiçõessujeito: o dos direitos e demandas sociais e o da competitividade e mercado. Em suma, o dispositivo empresarial vai se delineando como protagonista do meio social, enfraquecendo outros dispositivos consolidados, como o jurídico, mas sem deixar de suscitar oposições e embates contrários, que podem produzir resistências e novas possibilidades de existência |
Disciplinas: | Ciencias de la comunicación |
Palabras clave: | Medios de comunicación masiva, Reforma laboral, Trabajador, Dispositivo, Negocio, Régimen legal, Prácticas discursivas, Prensa, Brasil |
Texto completo: | https://seer.ufrgs.br/intexto/article/view/89828/61682 |