Mobile phones, non-human agents at the service of assisted reproduction: monitoring and gendered dual allegiance



Título del documento: Mobile phones, non-human agents at the service of assisted reproduction: monitoring and gendered dual allegiance
Revista: Horizontes antropologicos
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000535044
ISSN: 0104-7183
Autores: 1
Instituciones: 1Universite de Paris, París. Francia
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 27
Número: 61
Paginación: 143-162
País: Brasil
Idioma: Inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés For sub-Saharan women enrolled in a protocol for assisted reproductive technology (ART), the use of mobile phones entails dual allegiance: toward the services of reproductive medicine and toward their transnational family. Indispensable for medically monitoring women’s reproductive bodies, the mobile phone enters the process for producing female gametes and contributes to the gender asymmetry typical of biomedicalized procreation. It is also used to maintain contacts with transnational family members who, from a distance, obtrude in the woman’s reproductive life. The use of mobile phones extends biomedical power over the woman’s body into her everyday life and the normative power of her transnational family into reproduction. Paradoxically, the mobile telephone allows collateral relatives to support the woman seeking reproduction assistance while also “hypermedicalizing” the woman’s daily life. Also paradoxically, this everyday companion is conductive to individual autonomy while also being used for new forms of surveillance and control. The data come from fieldwork conducted in the greater Paris area between 2011 and 2013 within a network of ART professionals and their patients
Resumen en portugués Para as mulheres subsaarianas inscritas em um protocolo de tecnologia reprodutiva assistida (TRA), o uso de telefones celulares implica dupla fidelidade: para com os serviços da medicina reprodutiva e para com sua família transnacional. Indispensável para o monitoramento médico dos corpos reprodutivos das mulheres, o telefone celular entra no processo de produção de gametas femininos e contribui para a assimetria de gênero típica da procriação biomedicalizada. Também é utilizado para manter contatos com membros da família transnacional que, à distância, intrometem-se na vida reprodutiva da mulher. O uso de telefones celulares estende o poder biomédico sobre o corpo da mulher em sua vida cotidiana e o poder normativo de sua família transnacional para a reprodução. Paradoxalmente, o telefone celular permite que parentes colaterais apoiem a mulher em busca de assistência reprodutiva ao mesmo tempo que “hipermedicaliza” a vida diária da mulher. Também paradoxalmente, esse companheiro cotidiano é condutivo à autonomia individual ao mesmo tempo que é utilizado para novas formas de vigilância e controle. Os dados vêm do trabalho de campo realizado na região da Grande Paris entre 2011 e 2013 dentro de uma rede de profissionais de TRA e seus pacientes
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Teléfonos móviles,
Reproducción asistida,
Teoría del actor-red,
Género,
Etnología y antropología social
Keyword: Ethnology and social anthropology,
Mobile (cell) telephones,
Medically assisted reproduction,
Actor-network theory,
Gender
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