O murmurante evocador do passado: A Montanha Mágica e o romance de formação após a Primeira Guerra Mundial



Título del documento: O murmurante evocador do passado: A Montanha Mágica e o romance de formação após a Primeira Guerra Mundial
Revista: Historia da historiografia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000404115
ISSN: 1983-9928
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Dic
Número: 16
Paginación: 107-120
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This article seeks to comprehend how The Magic Mountain (1924), a novel by Thomas Mann (1875- 1955), is an elaboration drawing from the challenge imposed to literature by the First World War; namely how, considering the crisis inaugurated by that conflict, could a Bildungsroman be possibly written. The specialized literature has already discussed for some time the characterization and development of The Magic Mountain as a Bildungsroman, and when Mann’s work is identified within this specific literary genre, it is frequently described as a parody. My aim is to show how parody is but one of the understandings of time to be found in the novel. Therefore, I endeavor to show how, beyond a parody-relation with the past, one may perceive – above all by the study of letters, diaries and essays written by Thomas Mann from 1914 to 1924 – how the past can be overcome, but, above all, how it can be experienced as Angst. Based on The Magic Mountain , this study seeks to grasp the Angst-experience as a way by which the past escapes from being either overcome or manipulated by parody, while it can also surprise and affect us, thus suspending the attempts of control and use
Resumen en portugués Este artigo busca compreender como A montanha mágica (1924), romance de Thomas Mann (1875- 1955), é uma elaboração diante do desafio imposto pela Primeira Guerra Mundial à literatura, mais precisamente como seria possível, com a crise inaugurada com o conflito, escrever um romance de formação. A literatura especializada já discute há algum tempo sobre a caracterização e definição de A montanha mágica como romance de formação, e, frequentemente, quando se decide pela identificação do romance com este gênero específico de romance, a obra de Mann é classificada como paródia. Meu objetivo consiste em mostrar como a paródia é somente uma das compreensões de tempo presentes no romance. Tentarei, portanto, mostrar como, além de uma relação paródica com o passado, podemos perceber, sobretudo com o auxílio do estudo de cartas, diárias e ensaios de Thomas Mann produzidos entre 1914 e 1924, como o passado pode ser superado, mas, sobretudo, angustiado. Assim, procura-se, neste estudo, compreender, a partir de A montanha mágica , a angústia como uma forma pela qual o passado escapa de ser superado ou manipulado pela paródia. Ele também pode surpreender e nos afetar, suspendendo tentativas de controle e uso
Disciplinas: Historia
Palabras clave: Historia social,
Historia de la literatura,
Romance,
"La montana magica",
Mann, Thomas,
Parodia
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