Revista: | Historia da historiografia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000419948 |
ISSN: | 1983-9928 |
Autores: | Ricoeur, Paul |
Año: | 2012 |
Periodo: | Dic |
Número: | 10 |
Paginación: | 329-349 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en portugués | Este artigo se interroga sobre o estatuto ao mesmo tempo epistemológico e ontológico de um passado que “foi” (a été) e do qual os indivíduos, assim como as sociedades, se lembram, mas, que, como a linguagem ordinária exprime, “não é mais” (n’est plus). Toda uma tradição de reflexão sobre a conservação do passado pela memória desde Platão e Aristóteles quis conduzir a memória à metáfora da impressão (empreinte). Em contrapartida, este artigo tenta mostrar que a memória, da qual o conhecimento histórico muito depende, não é simplesmente assimilável a este topos tradicional. O que caracteriza a memória plural e pública que alimenta o trabalho do historiador é o estatuto privilegiado do testemunho, a possibilidade de confrontar diferentes testemunhos uns com os outros, dos quais depende a credibilidade da narrativa histórica. Assim, o que nos faz assistir ao evento narrado é menos a problemática de uma semelhança entre narrativa e acontecimentos narrados – a problemática do rastro, herdada de uma tendência tradicional de identificar a memória com a impressão – do que a confrontação dos testemunhos em seus diferentes graus de fiabilidade |
Disciplinas: | Literatura y lingüística, Historia |
Palabras clave: | Narrativa, Filosofía de la historia, Epistemología, Ontología, Lenguaje, Memoria, Teoría de la historia |
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