Uma hipotese plausivel da identidade do "Eu" de Romanos 7



Título del documento: Uma hipotese plausivel da identidade do "Eu" de Romanos 7
Revista: Fides reformata
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000313541
ISSN: 1517-5863
Autores:
Año:
Volumen: 14
Número: 1
Paginación: 101-115
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés When one reads Romans 7.7-25, it comes to mind the need for a model or parameter for the description made by the apostle Paul. As we think about behavior, even unwillingly situations experienced by us or known to us are projected in our minds, like a movie, serving as a foundation for the specific attitude we are thinking about. Due to this phenomenon, as he described the “I” in Romans 7 it is likely that Paul remembered someone who “posed”, as an ideal image in the apostle’s mind, for the portrait he intended to paint. Who was this individual? In our opinion, it is plausible that he was the “young ruler” described in Mark 10. Actually, not the specific gospel character, but his model of a Jew attached to the law, who wanted, through the law, attain the kingdom of God. This hypothesis rests on the likelihood that Paul used Mark 10 for the composition of Romans 7. This way, the “I” described to the Romans would reflect, anonymously, the personality of a Jew attached to the law, the young aristocrat serving as a good example. Some facts are relevant to this conclusion: 1) the antiquity and historical tradition of the gospel of Mark, possibly written by John Mark in Rome, recording the presentation of Jesus’ life made by Peter to the believers in that city; 2) the usefulness of that gospel to the apostle as he employed a common subject certainly known to his readership; 3) the sequence of themes in Mark 10 and Romans 7, which show clear mutual correspondence
Resumen en portugués Quando lemos o texto de Romanos 7.7-25, vem à nossa mente a necessidade de um modelo ou parâmetro para a descrição ali feita pelo apóstolo dos gentios. Quando pensamos em comportamentos, até involuntariamente é comum serem projetadas em nossa mente, tal qual filme marcante, situações vividas por nós ou de nosso conhecimento, presenciadas ou não, que passam a servir de base para a atitude específica que estamos mentalizando. Devido a esse fenômeno, é muito provável que Paulo tenha se lembrado de alguém ao descrever o “eu” de Romanos 7, que passou a “posar”, como imagem ideal na mente do apóstolo, para o retrato que pretendia “pintar”. Quem seria esse indivíduo? Em nossa opinião, a hipótese de ser o chamado “jovem rico”, conforme descrito em Marcos 10, reveste-se de razoável plausibilidade. Na verdade, não seria o personagem específico do evangelho, mas seu modelo de judeu apegado à Lei, que queria, através dela, alcançar o reino de Deus. A hipótese repousa sobre a probabilidade da utilização de Marcos 10, por parte de Paulo, para a composição de Romanos 7. Dessa forma, o “eu” descrito aos romanos refletiria, anonimamente, a personalidade de um judeu apegado à Lei, sendo aquele jovem aristocrata um bom exemplo. São fatos relevantes nessa consideração: 1) a antiguidade e a tradição histórica do Evangelho de Marcos, possivelmente escrito em Roma por João Marcos, registrando a apresentação da vida de Jesus feita por Pedro aos crentes daquela localidade; 2) a utilidade desse evangelho para o apóstolo, fazendo uso de um assunto comum e de seguro conhecimento de sua audiência; 3) a seqüência de temas de Marcos 10 e Romanos 7, que apresentam nítida correspondência
Disciplinas: Religión
Palabras clave: Historia y filosofía de la religión,
Cristianismo,
Apóstoles,
Evangelio de San Marcos,
San Pablo,
Epístola,
Romanos
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