Revista: | Estudos Nietzsche |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000386510 |
ISSN: | 2179-3441 |
Autores: | Barrenechea, Miguel Angel de1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2012 |
Periodo: | Ene-Jun |
Volumen: | 3 |
Número: | 1 |
Paginación: | 91-115 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | In this paper, the proposal is to analyze the Nietzschean thesis that mankind,after a long period of decline than two centuries of pessimism and nihilism,would come to a stage that affirmative Nietzsche calls “new tragic era.”By assuming the role of “doctor of civilization”, the philosopher diagnosesthat the West has come a journey of fascination with metaphysical fantasies.For millennia, the West believed in promises of “after-life”, creating fablesthat there would be a better world than Earth, intelligible in context, setin a utopian after-life. However, these fantasies were slowly running out.From that depletion of belief in the intelligible world, an gradually fell into unbelief, in dismay, the feeling that nothing would make sense, that wouldhave meant nothing to no such utopian transcendent world. Nietzsche detectsthen the nihilistic pathos that will dominate the modern man who no longerbelieve in anything. In view of this and in this situation of decline, diseaseand vital exhaustion, philosopher predicts that it will be possible to overcomethis moment nihilistic. The man did not forget the tragic forces drawn fromthe dawn of history, in spite of the ancient domain of metaphysical fantasy,the tragic pathos, which celebrated all ground forces, always on the prowl,in memory of the human being. This will allow the revaluation of all values,the transcendence of time epigone. There will be, as the philosopher sees aradical change of values, values again be asserted in a new tragic. Finally,this paper aims to reflect on the Nietzschean perspective that tragic heraldsa new era in which all values are transvaluation, where values becomeasserting the existence of unrestricted form |
Resumen en portugués | Neste artigo, a proposta é analisar a tese nietzschiana de que a humanidade,após um período de longo declínio de dois séculos de pessimismo e niilismo, chegaria a uma fase afirmativa que Nietzsche denomina “nova era trágica”.Ao assumir o papel de “médico da civilização”, o filósofo diagnostica que o Ocidente percorreu um percurso de deslumbramento com fantasias metafísicas. Durante milênios, o Ocidente acreditou em promessas de “além-mundo”, fabulando que haveria um mundo melhor que a Terra, em âmbito inteligível, situado num utópico além-mundo. Contudo, essas fantasias foram, aos poucos, se esgotando. A partir desse esgotamento da crença no mundo inteligível, o homem paulatinamente caiu na descrença, no desânimo, na sensação de que nada teria sentido, de que nada teria significado ao não existir esse utópico mundo transcendente. Nietzsche detecta, então, o pathos niilista que irá dominar o homem moderno que já não acredita em nada. Perante isso e diante dessa situação de declínio, doença e esgotamento vital, o filósofo prognostica que será possível ultrapassar esse momento niilista. O homem não esquecerá as forças trágicas, oriundas dos primórdios da história; pese ao domínio milenar da fantasia metafísica, opáthos trágico, que celebrava todas as forças terrestres, sempre esteve na espreita, na memória do ser humano. Assim, será possível a transvaloração de todos os valores, o ultrapassamento desse momento epigonal. Haverá, conforme antevê o filósofo, uma mudança radical de valores; novamente os valores trágicos serão afirmados em uma nova era trágica. Enfim, este trabalho pretende refletir sobre a perspectiva nietzschiana que anuncia uma nova era trágica, em que todos os valores serão transvalorados; em que os valores tornarão a afirmar a existência de forma irrestrita |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Historia de la filosofía, Axiología, Nihilismo, Valores, Transvaloración, Pesimismo, Nietzsche, Friedrich |
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