Revista: | Estudos de literatura brasileira contemporanea |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000414404 |
ISSN: | 2316-4018 |
Autores: | Thomaz, Paulo C1 |
Instituciones: | 1Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil |
Año: | 2015 |
Periodo: | Ene-Jun |
Número: | 45 |
Paginación: | 21-35 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | This study analyzes, through the concept of multiterritoriality, by geographer Roger Haesbaert, the diasporic journeys of the characters of Um defeito de cor (2006), an African-Brazilian novel written by Ana Maria Gonçalves. Considering the novel, which takes place in Africa and Brazil in the nineteenth-century, we will focus on the protagonist, Kehinde, in her material and symbolic mobility around African and American continents. To Haesbaert, the immanent aspect of multiterritoriality in individual lives and in different human groups has been depreciated by the “myth” of deterritorialization. Instead of a simplistic uprooting dispossession, there would be a permanent process of, a spatially discontinuous and highly complex repossession. Thus, it is through the action of moving as, on one hand, symbolic and cultural, and, on the other, political and economic dereterritorialzation that these diasporic journeys of the characters of the novel are thought |
Resumen en portugués | Este estudo consiste em analisar, desde o conceito de multiterritorialidade, elaborado pelo geógrafo Rogério Haesbaert, alguns percursos diaspóricos das personagens do romance afro-brasileiro Um defeito de cor (2006), da escritora Ana Maria Gonçalves. Na narrativa, que se desenvolve na África e no Brasil do século XIX, daremos destaque à protagonista, Kehinde, em sua mobilidade material e simbólica pelos continentes africano e americano. Para Haesbaert, o aspecto imanente da multiterritorialização na vida dos indivíduos e dos diferentes grupos humanos tem sido desestimado pelo “mito” da desterritorialização. Em lugar de uma simplista desterritorialização desenraizadora, teríamos um permanente processo de reterritorialização, espacialmente descontínuo e sumamente complexo. Assim, é desde um moverse como des-reterritorialização, por um lado, simbólica e cultural, e, por outro, política e econômica, que pensaremos esses percursos diaspóricos das personagens da obra |
Disciplinas: | Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Narrativa, Literatura y sociedad, Brasil, Goncalves, Ana Maria, Desterritorialización, Diáspora, "Um defeito de cor", Afrobrasileños |
Texto completo: | Texto completo (Ver HTML) |