A construção do outro nas edições e traduções da obra de Carolina Maria de Jesus



Título del documento: A construção do outro nas edições e traduções da obra de Carolina Maria de Jesus
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572097
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1University of Minnesota, Departament of Spanish and Portuguese Studies, Minneapolis. Estados Unidos
Año:
Número: 56
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Este artículo investiga cómo las diferentes traducciones y ediciones de la obra de la escritora afro-brasileña Carolina Maria de Jesus fueron usadas para componer una imagen específica del Brasil de los años 1960 para audiencias extranjeras. El presente artículo debate el poder de la representación así como de sus manipulaciones en el proceso de publicación sobre el que ciertos autores tienen capacidad de decisión limitada. Para tanto, comparo las estrategias de edición y traducción utilizadas en Quarto de despejo (1960) y en la traducción hecha por David St. Clair titulada Child of the dark (1962) a las estrategias usadas en Meu estranho diário (1996) y The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus (1998), traducida por Nacy PS Naro y Cristina Mehrtens. Las intersecciones de género, raza y clase se ven en este análisis como elementos clave en la proyección internacional de Carolina María de Jesús. Discuto la traducción como un instrumento que autoriza ciertas representaciones y endosa el alcance político de los artefactos culturales.
Resumen en portugués Este artigo investiga como as diferentes traduções e edições da obra da escritora afro-brasileira Carolina Maria de Jesus foram usadas para compor uma imagem específica do Brasil da década de 1960 para audiências estrangeiras. Nesse sentido, debate o poder da representação bem como de suas manipulações no processo de publicação sobre o qual certos autores têm capacidade de decisão limitada. Para tanto, comparo as estratégias de edição e tradução utilizadas em Quarto de despejo (1960) e na tradução feita por David St. Clair intitulada Child of the dark (1962) às estratégias usadas em Meu estranho diário (1996) e The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus (1998), traduzido por Nacy P.S. Naro e Cristina Mehrtens. Intersecções de gênero, raça e classe são vistas nesta análise como elementos-chave na projeção internacional de Carolina Maria de Jesus. Discuto tradução como um instrumento autorizando certas representações e endossando o alcance político de artefatos culturais.
Resumen en inglés This article investigates how translations and different editions of the Afro-Brazilian writer Carolina Maria de Jesus’ journals were used to construct a specific image of 1960s Brazil for a foreign audience. This article debates the power of representation not only by authors but also by editors, publishers, and translators, that is to say the entire publication process, which often limits authors’ decision-making powers. I compare the edition and translation strategies used by Audálio Dantas in the publication of Quarto de despejo (1960) and by David St. Clair in the translation Child of the dark (1962) to the strategies used in Meu estranho diário (1996), translated as The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus (1998) by Nancy P.S. Naro e Cristina Mehrtens. In this analysis, intersections of race, gender, and class are fundamental to the international portrayal of De Jesus. I discuss translation as the tool for making these constructions possible, as well as their political reach.
Palabras clave: Traducción,
Teoría post-colonial,
Raza,
Historia,
Carolina Maria de Jesus
Keyword: Translation,
Postcolonial translation,
Race,
History,
Carolina Maria de Jesus
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)