Revista: | Espaco amerindio |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000491752 |
ISSN: | 1982-6524 |
Autores: | Dorrico, Julie1 |
Instituciones: | 1Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 13 |
Número: | 2 |
Paginación: | 242-267 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | This paper has the purpose of showing how Brazilian Indian authorial literature is oriented for the principle of integration between man and nature. Authors as Sulamy Katy (2011), Kaká Werá Jecupé (2002), Ailton Krenak (2019), Daniel Munduruku (2016) e Renê Khitãulu (2002) are examples of this self-referential writing in which can be found such principle. From authorial publications, Indian writers search de demystification of ossified notions rooted in the national imaginary, as good savage, cannibal, passive victim and even cultural resistant. The theoretical analysis of the Indian works reveal that Indian authorship makes explicit its singularity in the structure of Amerindian thought and orality, by using Western tools like alphabetic writing and publication. However, despite the use of these tools, we can conclude for the existence of a notorious difference of the Indian authorial literature in relation to the traditional representation of Indian subject in the Brazilian literature and history as theme, since this traditional model of Brazilian literature and history assumes the dichotomization of nature and culture. On the counterpoint of such dualism, Indian literature emphasizes in its productions the centrality of these relations between Indian man/woman and nature |
Resumen en portugués | Este artigo tem por objetivo mostrar como que a literatura de autoria indígena brasileira é orientada pelo princípio do homem integrado à natureza. Autores como Sulamy Katy (2011), Kaká Werá Jecupé (2002), Ailton Krenak (2019), Daniel Munduruku (2016) e Renê Khitãulu (2002) são exemplos dessa escrita autorreferenciada em que podem ser encontrados este princípio. A partir das publicações autorais, os escritores indígenas passam a desmistificar noções ossificadas no imaginário nacional como bom selvagem, canibal, vítima passiva e até mesmo de resistente cultural. As análises das obras indígenas revelam que a autoria indígena denota sua singularidade na estrutura do pensamento ameríndio e oral, utilizando ferramentas ocidentalizadas como a escrita alfabética e a publicação. Apesar do uso destas ferramentas, conclui-se que há uma diferença notória na literatura de autoria indígena em relação à representação na literatura e na história brasileira do sujeito indígena como tema, uma vez que esta segue o princípio que dicotomiza as relações entre natureza e cultura; e, de modo diametralmente oposto, a literatura indígena exprime em suas obras o valor das relações entre o homem indígena e natureza |
Disciplinas: | Antropología, Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Etnología y antropología social, Narrativa, Brasil, Indígenas, Estructura literaria, Autoría, Autoreferencia, Naturaleza, Cultura, Colonización |
Texto completo: | https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/93400/55531 |