Do gosto pelo pecado à pena que ainda cai das mãos: o roubo das peras nas Confissões de Santo Agostinho e o roubo da maçã nas Confissões de Jean-Jacques Rousseau



Título del documento: Do gosto pelo pecado à pena que ainda cai das mãos: o roubo das peras nas Confissões de Santo Agostinho e o roubo da maçã nas Confissões de Jean-Jacques Rousseau
Revista: e-scrita (Nilopolis)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000365399
ISSN: 2177-6288
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Sao Paulo. Brasil
2Pontificia Universidade Catolica de Campinas, Campinas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 4
Número: 1
Paginación: 202-212
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This article compares the episode of the theft of pears in the Confessions of St. Augustine and the episode of the theft of the apple in Rousseau's Confessions, showing, in particular, in what discursive and argumentative strategy both episodes signed up, and what is the relationship between the "I" that tells the history and the "I" that is narrated. In the case of the Confessions of St. Augustine, the interpellation of God as one who confers the status of truth to his speech, as well as the distance between the “I” that tells (in the present) and the I of enunciation (in the past) are easily noticed. Already in Rousseau's Confessions, there is no more the possibility of having God as the main interlocutor. The divine figure is replaced by the reader. In the same way, the temporal distance between the “I” in the present and the “I” in the past is no longer so clear. In a game of transparencies and obstacles, Rousseau makes a "pact with the language" to convince the reader that he tells the truth and to relive his past in the present, blurring the distances that were so clear, and exploring the genre of autobiography
Resumen en portugués Este artigo compara o episódio do roubo das peras nas Confissões de Santo Agostinho e o episódio do roubo da maçã nas Confissões de Rousseau, mostrando, em particular, em que estratégia argumentativa e discursiva ambos episódios se inscrevem e qual é a relação entre o “eu” que narra e o “eu” narrado. No caso das Confissões de Santo Agostinho, a interpelação de Deus como aquele que confere o estatuto de verdade ao seu discurso, bem como a distância entre o eu que enuncia (no presente) e o eu da enunciação (no passado) são facilmente notadas. Já nas Confissões de Rousseau, não há mais a possibilidade de contar com Deus como o principal interlocutor. A figura divina é substituída pelo leitor. Da mesma forma, a distância temporal e de identidade entre o eu do passado e o eu do presente não é mais tão clara. Em um jogo de transparências e obstáculos, Rousseau realiza um “pacto com a linguagem”, seja para convencer o leitor de que ele diz a verdade, seja para reviver no presente o seu passado, borrando as distâncias até então tão claras e explorando o gênero da autobiografia
Disciplinas: Literatura y lingüística,
Historia
Palabras clave: Narrativa,
Biografía,
San Agustín de Hipona,
Rousseau, Jean-Jacques,
Autobiografía
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