| Revista: | Contemporanea (Salvador) |
| Base de datos: | CLASE |
| Número de sistema: | 000470371 |
| ISSN: | 1809-9386 |
| Autores: | Garson, Marcelo1 |
| Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
| Año: | 2016 |
| Periodo: | Ene-Abr |
| Volumen: | 14 |
| Número: | 1 |
| Paginación: | 105-124 |
| País: | Brasil |
| Idioma: | Portugués |
| Tipo de documento: | Artículo |
| Enfoque: | Analítico, descriptivo |
| Resumen en inglés | The purpose of this paper is to analyze the impact surrounding the movie Rock around the clock in Brazil in 1956. Through its soundtrack, he was responsible for popularizing the new rhythm around the world. Its extreme popularity, however, was due more to what was happening outside than inside the screens: it was believed that its soundtrack contained a delirious effect on younger audiences. Months before the arrival of the film, Brazilian newspapers familiarized us with its scandalous reception around the world marked by shouting, clapping, dancing displays, disrespect for authority and vandalism. There was no surprise that the same thing happened in Rio de Janeiro and São Paulo theatres. The brazilian papers set an intense forum of discussion which contained the opinion of agents of censorship, delegates, judges, educators and psychologists. Throughout this paper we will follow this discussion in order to understand which portrait of youth emerged from this various points of view. Our interest is to question ourselves what is the point of talking about youth representation through music in Brazil in the ‘50s. The occasion is quite interesting, though, to realize how rock and roll can set itself in a music scene in which the young audience didn’t exist. Undoing the most apocalyptic predictions of cultural imperialism, it is an occasion to investigate the links between popular music and identity, besides the multiple symbolic re-appropriations that the media environment is capable of producing |
| Resumen en portugués | O objetivo deste artigo é analisar a repercussão do filme Ao Balanço da Horas (Rock around the clock) que estreia no Brasil em 1956. Através de sua trilha sonora, ele foi responsável pela popularização do rock and roll ao redor do mundo. O sucesso, no entanto, devia-se menos ao que se passava dentro, do que fora, das telas: acreditava-se que sua trilha sonora continha um efeito delirante sobre as plateias mais jovens. Meses antes da chegada do filme, os jornais brasileiros nos familiarizavam com sua escandalosa recepção nas salas de cinema estrangeiras marcada por gritarias, palmas, exibições de dança, desrespeito à autoridade e vandalismo. Não é, portanto, um acaso que no Rio de Janeiro e São Paulo os mesmos eventos se repetissem. Como consequência, nos jornais brasileiros armou-se um intenso fórum de discussão em que opinavam agentes da censura, delegados, juízes, educadores e psicólogos. Ao longo deste artigo mostraremos como esse evento instaurou um debate público sobre o rock and roll e a juventude no Brasil. A ocasião é interessante para investigar como esse tipo de música pôde se afirmar em um cenário em que o público juvenil inexistia como segmento de consumo, esclarecendo, portanto, qual era o sentido de se falar em cultura juvenil no Brasil dos anos 50. O artigo se apoia em farto material documental para compreender que noção de juventude emergia das reportagens; como ela era representada e como se revelava através da música |
| Disciplinas: | Ciencias de la comunicación, Arte |
| Palabras clave: | Cine, Sociología de la comunicación, Historia del cine, Cultura juvenil, Narrativa cinematográfica, Rock and roll, Brasil |
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