Redes sociotécnicas e controvérsias na redação de notícias por robôs



Título del documento: Redes sociotécnicas e controvérsias na redação de notícias por robôs
Revista: Contemporanea (Salvador)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000463650
ISSN: 1809-9386
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pos-graduacao em Comunicacao Social, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 15
Número: 1
Paginación: 118-140
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Recently, some media groups have adopted Natural Language Generation (NLG) software to produce automated news about finance, sports, elections, crime, and earthquakes, in a phenomenon described as Automated Journalism (GRAEFE, 2016) or Algorithmic Journalism (DÖRR, 2015). In a symmetrical and non-anthropocentric perspective, this article aims to observe the assemblages between human and non-human actors, as advocated by the Actor-Network Theory (LATOUR, 1992, 1994, 2000), and to discuss two sociotechnical networks articulated around automated journalism. Generally more visible, a first network is configured from actors’ mobilization around the controversy triggered by texts written by bots, mainly motivated by a possible replacement of journalists by robot-reporters. Generally less obvious, a second network is revealed in the complex process of automated news’ production involving human - developers, journalists, entrepreneurs - and non-human actors - algorithms, database, computers. This analysis considers that robot-reporters do not eliminate, but modify the way journalists work, challenging them to adapt in a new age of big data and to become familiar with programming languages
Resumen en portugués Nos últimos anos, algumas empresas jornalísticas adotaram softwares de Natural Language Generation (NLG) para produzir conteúdos automatizados em coberturas de finanças, esportes, eleições, crimes, terremotos, em um fenômeno denominado Jornalismo Automatizado (GRAEFE, 2016) ou Jornalismo Algorítmico (DÖRR, 2015). Partindo de um ponto de vista simétrico e não-antropocêntrico para observar os agenciamentos entre atores humanos e não-humanos, como defendido pela Teoria Ator-Rede (LATOUR, 1992, 1994, 2000), este artigo pretende apresentar e problematizar duas redes sociotécnicas que se articulam em torno do jornalismo automatizado. Uma primeira rede, em geral mais visível, que se efetiva a partir da mobilização dos atores em torno da controvérsia desencadeada pela publicação de textos escritos por bots, motivada principalmente por uma possível substituição de jornalistas por robôs-redatores. Em geral menos evidente, uma segunda rede se revela no complexo processo de produção de notícias automatizadas envolvendo atores humanos – programadores, jornalistas, empreendedores – e não-humanos – algoritmos, banco de dados, computadores. Esta análise considera que os repórteres-robôs não eliminam, mas modificam o trabalho dos jornalistas, desafiando-os a se adaptarem para lidar com os dados de uma nova forma e a se familiarizarem com linguagens de programação
Disciplinas: Ciencias de la comunicación,
Ciencias de la computación
Palabras clave: Medios de comunicación masiva,
Empresas periodísticas,
Software,
Cobertura periodística,
Programación,
Automatización,
Teoría actor-red,
Controversia
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)