Comisionar la verdad y la memoria en la sociedad



Título del documento: Comisionar la verdad y la memoria en la sociedad
Revista: Colombia internacional
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000482775
ISSN: 0121-5612
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidad de Medellín, Medellín, Antioquia. Colombia
2Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Madrid. España
Año:
Periodo: Ene-Mar
Número: 97
Paginación: 3-26
País: Colombia
Idioma: Español
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español El artículo concluye que la labor central de una comisión de la verdad no es tanto la recuperación de memorias puntuales (esto sucedió de esta forma), sino la construcción de un marco social de legitimización de la memoria del sufrimiento. Esto implica un esfuerzo por incorporar ese sufrimiento a la representación general de la sociedad, a sus necesidades y a sus valores. En este sentido, aunque enunciada como un instrumento para la búsqueda de la verdad, la real utilidad social y política de una comisión de la verdad puede radicar en su capacidad de construir un nuevo régimen de verdad que abra un espacio presente para comprender las tramas vigentes de la violencia y reconocer a sus agentes actuales. El artículo también concluye, para el caso colombiano, que la Comisión para el Esclarecimiento de la Verdad, la Convivencia y la No Repetición debe funcionar como habilitación de una esfera pública narrativa. En este orden, debe procurar la creación de marcos de sentido donde puedan desplegarse narrativas contrahegemónicas que pueden, incluso, llegar a ser molestas en términos sociales. Se trata de abrir la posibilidad de que distintos agentes sociales, que han estado situados tradicionalmente en los márgenes del Estado, puedan instalarse en una posición desde la cual confrontar dialógicamente al propio Estado y a los grupos que han buscado imponer su relato mediante el dominio armado o mediante el control de la esfera pública
Resumen en inglés The article concludes that the central task of a truth commission is not so much the recovery of specific memories (this happened in this way), but rather the construction of the social framework for the legitimation of the memory of suffering. This requires an effort to incorporate the suffering in society’s general representation, its needs, and its values. In this sense, although described as an instrument for seeking the truth, the real social and political purpose of the truth commission may be its capacity to build a new regime of truth that opens a present space through which to understand the current patterns of violence and recognize its current agents. The article also concludes, about the Colombian case, that the Commission for the Clarification of the Truth, Coexistence, and NonRepetition should function as an enabler of a narrative public sphere. In this order of ideas, it must create frameworks of meaning in which to unfold counter-hegemonic narratives that may even become bothersome in social terms. It is about opening up a possibility for different social agents traditionally situated at the margins of the State, to take a position from which to dialogically confront the State itself and the groups that have sought to impose their narrative through armed command or control of the public sphere. Originality: The boom of such studies on memory in the second half of the twentieth century has meant that the topic has been approached from many disciplines and perspectives within the social sciences. Ours is a hermeneutic approach that does not attempt to account for the contents of memory or the nature of the truth produced in the institutionalised work of memory; rather, it situates its analysis among the possibilities for the development of a space for the narrative resonance in which it is possible to produce an alternative regime of truth
Resumen en portugués Oartigo conclui que o trabalho central de uma comissão da verdade não é tanto a recuperação de memórias específicas (“isso aconteceu desse jeito”), mas a construção de um quadro social de legitimação da memória do sofrimento. Isso implica um esforço paraincorporar esse sofrimento na representação geral da sociedade, nas suas necessidades e nos seus valores. Nesse sentido, embora enunciada como um instrumento para a busca da verdade, a real utilidade social e política de uma comissão da verdade pode estar em sua capacidade de construir um novo regime de verdade que abra um espaço atual para entender os padrões vigentes de violência e reconhecer seus agentes atuais. O artigo conclui também, para o caso colombiano, que a Comissão para o Esclarecimento da Verdade, da Convivência e da Não Repetição deve funcionar como competência de uma esfera pública narrativa. Sendo assim, deve-se buscar a criação de quadros de significado que possam desenvolver narrativas contrahegemônicas que possam, inclusive, se tornar incômodos em termos sociais. Trata-se de abrir a possibilidade de que diferentes agentes sociais, tradicionalmente localizados à margem do Estado, possam se posicionar para enfrentar, através do discurso, o próprio Estado e os grupos que buscaram impor seu relato a partir do domínio armado ou controle da esfera pública. Originalidade: o boom dos estudos da memória na segunda metade do século XX fez com que eles fossem realizados a partir de uma série de disciplinas e perspectivas dentro das Ciências Sociais. O nosso é uma abordagem hermenêutica que não procura explicar o conteúdo da memória ou do caráter da verdade que é produzida no trabalho institucionalizado da memória, mas situa a sua análise nas possibilidades de desenvolvimento de um espaço de ressonância narrativa no qual seja possível o surgimento de um regime de verdade alternativo
Disciplinas: Ciencia política
Palabras clave: Proceso político,
Colombia,
Memoria,
Comisión de la Verdad,
Reconciliacion social
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)