Revista: | Campos. Revista de antropologia social |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000373854 |
ISSN: | 1519-5538 |
Autores: | Lima, Edilene Coffaci de1 Labate, Beatriz Caiuby2 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Parana, Departamento de Antropologia, Curitiba, Parana. Brasil 2Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2007 |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 71-90 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | Since the second half of the last century, large cities in Brazil began to see the diffusion of the use of a secretion from the frog Phyllomedusa bicolor. Traditionally used as a stimulant and an invigorating agent for hunting by indigenous groups in the southeast of the Amazon (such as the Katukina, Yawanawá and the Kaxinawá), kambô has found a double interest in urban centers: as a “remedy of science”, in which biochemical properties are stressed, and as a “remedy of spirit”, in which the “indigenous origins” are more valued. The urban diffusion of the use of kambô has mainly taken place via healing clinics which offer alternative therapies and via the Brazilian ayahuasca religions. Kambô providers are quite diverse, including indigenous healers, ex-rubber tapers, holistic therapists and doctors. In this article we present an ethnography of the diffusion of the use of kambô. The analysis focuses mostly on the discourses that various providers have developed around the use of this secretion, believed by some to be a kind of ‘power plant’ analogous to peyote and ayahuasca |
Resumen en portugués | Desde a metade da última década, em grandes cidades do Brasil, começou a se difundir o uso da secreção da rã Phyllomedusa bicolor. Tradicionalmente usada como revigorante e estimulante para caça por grupos indígenas do sudoeste amazônico (entre eles, Katukina, Yawanawá e Kaxinawá), tem havido um duplo interesse pelo kambô nos centros urbanos: como um “remédio da ciência” – no qual se exaltam suas propriedades bioquímicas – e como um “remédio da alma” – onde o que mais se valoriza é sua “origem indígena”. A difusão urbana do kambô tem- se dado, sobretudo, em clínicas de terapias alternativas e no ambiente das religiões ayahuasqueiras brasileiras. Os aplicadores são bastante diversos entre si: índios, ex-seringueiros, terapeutas holísticos e médicos. Neste artigo apresentamos uma etnografia da difusão do kambô, analisando sobretudo o discurso que esses diversos aplicadores têm elaborado sobre o uso da secreção, compreendida por alguns como uma espécie de ‘planta de poder’, análoga ao peiote e a ayahuasca |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Etnología y antropología social, Indígenas, Cosmovisión, Medicina indígena, Etnografía, Terapias alternativas, Ranas, Usos, Katukina, Brasil |
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