O invisível do visível <Traducción de Fábio Vergara Cerqueira>



Título del documento: O invisível do visível <Traducción de Fábio Vergara Cerqueira>
Revista: Cadernos do LEPAARQ
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000464113
ISSN: 2316-8412
Autores: 1
Instituciones: 1Centre National de la Recherche Scientifique, Nanterre, Hauts-de-Seine. Francia
Año:
Volumen: 14
Número: 27
Paginación: 111-132
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés This paper tries an ontological analysis of the images in order to explain its omnipresence in the history of humanity. It is a fact that there is no society that has ignored images. Even those which vigorously condemned them, in doing so, simply emphasized the importance they attached to them. The images have thus aroused both negative passions (theoretical condemnation, practical prohibition, iconoclasm, etc.) and positive ones (love of images, representation, etc.). Here, we defend the hypothesis that what is at the basis of the image is its capacity to link the visible (what is actually seen in the image) and the invisible (all what one cannot see, but to which one turns to interpret this image). Indeed, no description as detailed as it may be exhausting its meaning. This means that, what is not in the image counts as much, if not more, than what is there. To support this demonstration, we rely on both the very suggestive documentation of ancient Mesopotamia and on some emblematic creations of contemporary art in the light of two of the schools of thought that marked the twentieth century, psychoanalysis and the philosophy of Jacques Derrida (1930- 2004)
Otro resumen Ce travail tente une analyse ontologique de l’image visant à expliquer son omniprésence dans l’histoire de l’humanité. En effet, il n’existe pas de société qui ait ignoré les images. Même celles qui les ont condamnées avec vigueur, en agissant ainsi, ne faisaient que souligner l’importance qu’elles leur accordaient. Les images ont donc suscité des passions aussi bien négatives (condamnation théorique, interdiction pratique, iconoclasme, etc.) que positives (amour des images, de la représentation, etc.). On défend ici l’hypothèse que ce qui est au fondement de l’image, c’est sa capacité à faire le lien entre le visible (ce qui se donne effectivement à voir dans l’image) et l’invisible (tout ce qui ne s’y voit pas, mais vers lequel on se tourne pour interpréter). En effet, aucune description aussi détaillée qu’elle puisse être n’en épuise la signification. C’est dire que ce qui n’est pas dans l’image compte autant, sinon plus, que ce qui s’y trouve. Pour étayer cette démonstration, on s’appuie à la fois sur la très suggestive documentation de la Mésopotamie ancienne et sur certaines créations emblématiques de l’art contemporain à la lumière de deux des courants de pensée qui ont marqué le XXe siècle, la psychanalyse et la philosophie de Jacques Derrida (1930-2004)
Resumen en portugués Este trabalho tenta realizar uma análise ontológica da imagem visando a explicar sua omnipresença na história da humanidade. De fato, não há sociedade que tenha ignorado as imagens. Mesmo aquele que as condenaram com vigor, ao agirem assim, não faziam nada mais do que sublinhar a importante que atribuíam a elas. As imagens suscitaram então paixões tanto negativas (condenação teórica, interdição prática, iconoclasma, etc.) quanto positivas (amor pelas imagens, pela representação, etc.). Defende-se aqui a hipótese de que aquilo que está no fundamento da imagem é a sua capacidade de fazer a ligação entre o visível (aquilo que efetivamente se dá a ver na imagem) e o invisível (tudo aquilo que não se vê nela, mas na direção de que nos voltamos, para poder interpretá-la). De fato, nenhuma descrição, por mais detalhada que possa ser, esgota a significação dela. Implica dizer que aquilo que não está na imagem conta tanto quanto, senão até mais, do que aquilo que se encontra nela. Para balizar esta demonstração, apoiamo-nos sobre a documentação muito sugestiva da Mesopotâmia antiga e sobre certas criações emblemáticas da arte contemporâne, à luz de duas correntes de pensamento que marcaram o século XX, a psicanálise e a filosofia de Jacques Derrida (1930-2004)
Disciplinas: Filosofía,
Antropología
Palabras clave: Metafísica,
Antropología de la cultura,
Imágenes,
Ontología,
Estética,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Psicoanálisis,
Derrida, Jacques
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