O papel dos quatro anos do Ensino Fundamental II na variação da primeira pessoa do plural



Título del documento: O papel dos quatro anos do Ensino Fundamental II na variação da primeira pessoa do plural
Revista: Cadernos de Linguística
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000521776
ISSN: 2675-4916
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 2
Número: 4
Paginación: 1-30
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The objective of this work is to investigate the role that the four years of Elementary School II play in the pronominal variation between the forms "nós" and "a gente" and in the graphic variation between "nós" / "nóis" and "a gente" / "agente" in texts written by students of a public state school in the interior of São Paulo, Brazil. The material used is part of the Banco de Dados de Escrita do Ensino Fundamental II. As a theoretical-analytical apparatus, we assume the heterogeneous way of writing organization, proposed by Corrêa (1997, 2004), which assume that the relationships between the spoken/written and oral/literate social practices have a relationship of constitution and not of gradual interference. Through this theory, we seek to observe the circulation of writers through the three axes of writing representation, the axis of representation of the genesis of writing, the axis of the representation of the institutionalized written code and the axis of dialog with what has already been spoken/written and heard/read. The data were statistically analyzed by R software, a free platform for data analysis, and the results suggest that the four years of Elementary School II: (i) have no effect on the use in a conservative or innovative way; (ii) contribute to the conventional use of pronouns; (iii) contribute to the use of the spelling nóa; and (iv) contribute to the use of the spelling a gente. Regarding these results, we argue that they point to the circulation of writers along the three axes, mainly through the axis of the institutionalized written code
Resumen en portugués O objetivo deste trabalho é investigar o papel que os quatro anos do Ensino Fundamental II exercem na variação pronominal entre as formas nós e a gente e na variação gráfica entre nós / nóis e a gente / agente em textos escritos por alunos de uma escola pública estadual do interior de São Paulo. O material utilizado faz parte do Banco de Dados de Escrita do Ensino Fundamental II. Como aparato teórico-analítico, assumimos a heterogeneidade constitutiva da escrita, proposta por Corrêa (1997, 2004), a qual prevê que as relações entre os modos de enunciação falado e escrito e as práticas sociais orais e letradas possuem uma relação de constituição e não de interferências graduais. Por meio dessa teoria, buscamos observar a circulação dos escreventes pelos três eixos de observação da heterogeneidade da escrita, o eixo da representação da gênese da escrita, o eixo da representação do código escrito institucionalizado e o eixo da dialogia com o já falado/escrito e ouvido/lido. Os dados foram analisados estatisticamente, por meio do software R, plataforma gratuita para análise de dados e os resultados sugerem que os quatro anos do Ensino Fundamental II: (i) não têm efeito sobre o uso da forma conservadora ou inovadora; (ii) contribuem para o uso convencional dos pronomes; (iii) contribuem para o uso da grafia nós; e (iv) contribuem para o uso da grafia a gente. Sobre esses resultados, argumentamos que eles apontam a circulação dos escreventes pelos três eixos, principalmente, pelo eixo do código escrito institucionalizado
Disciplinas: Literatura y lingüística,
Educación
Palabras clave: Gramática,
Educación básica,
Brasil,
Primera persona del plural,
Escritura,
Prácticas sociales,
Alfabetización,
Oralidad
Keyword: Grammar,
Basic education,
Brazil,
Writing,
First person of the plural,
Social practices,
Literacy,
Orality
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