Revista: | Brazilian journal of development |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000487956 |
ISSN: | 2525-8761 |
Autores: | Pinho, Carlos Eduardo Santos1 |
Instituciones: | 1Instituto Nacional de Ciencia e Tecnologia em Politicas Publicas, Estratégias e Desenvolvimento, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2018 |
Periodo: | Abr-Jun |
Volumen: | 4 |
Número: | 2 |
Paginación: | 570-641 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | After the end of the authoritarian National Autonomous Development (1964-1985), which left a perverse legacy of unemployment, low economic growth and social exclusion to the New Republic (1985-1989), the Brazilian government was entrusted with the task of combating rampant inflation. The immediate monetary stabilization agenda - despite the ephemeral euphoria that arose from the distributive impacts of the Cruzado Plan - has intensified the conflict of interests among different strategic actors such as industrial entrepreneurs, trade unions and workers which, in turn, has made it impossible for the State to coordinate an agreement. In addition, the end of the Cruzado Plan is concomitant with the dissolution of the class coalition that reestablished democracy in Brazil. The aim of this paper is to analyze this context of political liberalization and economic openness, which was marked by the atrophy of state capacities to lead long - term governmental planning for capitalist development with social inclusion of the disadvantaged classes. To a great extent, this weakening of the State was increased by the outbreak of the Market-Oriented Reforms, started in the Fernando Collor de Mello government (1990-1992) and deepened in of Fernando Henrique Cardoso’s term (1995-2002). Once again, the social inclusion deficit got worse and social issues were removed from the public policy agenda. Both the first and the second phase of the liberalizing reforms aimed to “grave” the National-Developmental (1930-1985) institutional legacy of the Vargas Era, strongly inducing import substitution industrialization, modernization of productive structure, and economic growth |
Resumen en portugués | Após o fim do Nacional-Desenvolvimento Autoritário (1964-1985), que deixou um legado perverso de desemprego, baixo crescimento econômico e exclusão social à Nova República (1985-1989), o Estado brasileiro incumbiu-seda atribuição de combater à inflação galopante. A agenda imediatista de estabilização monetária, ainda que tenha suscitado uma euforia efêmera advinda dos impactos distributivos do Plano Cruzado, acirrou o conflito de interesses entre os distintos atores estratégicos como o empresariado industrial, os sindicatos e os trabalhadores, o que inviabilizou a constituição de um pacto socialcoordenado pelo Estado. Além disso, o fim do Plano Cruzado é concomitante à dissolução da coalizão de classes que restabeleceu a democracia no Brasil. O objetivo deste artigo é analisar esse contexto de liberalização política e abertura econômica, que foi marcado pelaatrofia das capacidades do Estado no sentido de conduzir o planejamento governamental de longo prazo para o desenvolvimento capitalista com inserção social da parcela desfavorecida da população. Em grande parte, tal decrepitude foi incrementada pela irrupção das Reformas Orientadas para o Mercado, iniciadas no governo Fernando Collor de Mello (1990-1992) e aprofundadas na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Mais uma vez, agravou-se o déficit de inclusão social e retirou-se a questão social da agenda de políticas públicas. Tanto a primeira como a segunda fase das reformas liberalizantes aspiravam “enterrar” o legado institucional Nacional-Desenvolvimentista (1930-1985) da “Era Vargas”, fortemente indutor da industrialização substitutiva de importações, da modernização da ossatura produtiva e do crescimento econômico |
Disciplinas: | Administración y contaduría |
Palabras clave: | Administración pública, Brasil, Gobierno, Planeación gubernamental, Reformas de mercado, Hiperinflación, Estabilización económica, Cuestión social |
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