Recursos pesqueiros compartilhados: bioecologia, manejo e aspectos aplicados no Brasil



Título del documento: Recursos pesqueiros compartilhados: bioecologia, manejo e aspectos aplicados no Brasil
Revista: Boletim do Instituto de Pesca
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000273275
ISSN: 0046-9939
Autores: 1

2
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Instituto Oceanografico, Sao Paulo. Brasil
2Universidade de Sao Paulo, Museu de Zoologia, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 33
Número: 2
Paginación: 273-292
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The management and assessment of shared fish stocks are the main focus of international discussions. They can be classified as transboundary, highly migratory, straddling and high sea stocks and their management requires knowledge about fish stocks potentials and biology which must be always monitored. Game Theory basic concepts can be applied to shared fish stocks management, which follows two systems: non-cooperative and cooperative. The cooperative system may either involve or not equality among participants. Cooperation establishment begins with research cooperation, bargain being essential. If adopted, management cooperation involves discussion on marine limits, exploitation strategies, quotas allocation and illegal, unreported and unregulated fisheries. Several commercially important species are shared by Brazil and neighbor countries. Fishing cooperation is being established with French Guiana, Surinam and Guyana through WECAFC, but not yet with Uruguay and Argentina to the south in spite of CARPAS action in the 1960's and 1970's. Brazil and these countries must coordinate efficiently political and administrative efforts to manage shared fish stocks competently, following international guidelines for their sustainable use
Resumen en portugués A gestão e a manutenção da pesca de recursos pesqueiros compartilhados encontram-se no foco atual das discussões internacionais. Classificados como transfronteiros, altamente migratórios, transzonais e oceânicos, seu manejo implica o conhecimento dos seus potenciais sustentáveis e de sua biologia, os quais devem ser constantemente monitorados. As estratégias de manejo dos recursos compartilhados baseiam-se na Teoria dos Jogos, podendo ser aplicadas de duas formas: sistema não cooperativo e sistema cooperativo. O sistema cooperativo pode ou não envolver igualdade de condições entre os participantes; nele, a barganha é elemento essencial para o estabelecimento de cooperação, que se inicia com cooperação em pesquisa e, posteriormente, em manejo, envolvendo discussões sobre espaço marítimo, estratégias de explotação, distribuição de cotas e pesca ilegal. No Brasil, várias espécies são compartilhadas com outros países ao norte (Guiana Francesa, Suriname e Guiana) e ao sul (Uruguai e Argentina). No norte já existe cooperação entre os países, alavancada através de WECAFC. No sul não existem ações relacionadas aos recursos compartilhados, apesar da ação da CARPAS nos anos 1960 e 1970. Compete ao Brasil e a esses países coordenar competentemente seus esforços administrativos, políticos e científicos relacionados ao manejo das espécies compartilhadas, para que se cumpram as prerrogativas e as diretrizes internacionais de uso sustentável desses recursos
Disciplinas: Medicina veterinaria y zootecnia,
Biología
Palabras clave: Pesca,
Ecología,
Recursos compartidos,
Manejo de recursos,
Evaluación poblacional,
Biología pesquera,
Brasil
Keyword: Veterinary medicine and animal husbandry,
Biology,
Fisheries,
Ecology,
Shared resources,
Resource management,
Stock assessment,
Fishery biology,
Brazil
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)