Revista: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549624 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Dias, Juliana Braz |
Año: | 2014 |
Volumen: | 39 |
Número: | 1 |
Paginación: | 219-240 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | O artigo busca destacar as conexões entre a indústria fonográfica global e as experiências em nível local. Apresenta o argumento de que os desafios enfrentados pelas grandes gravadoras com a revolução digital devem ser compreendidos enquanto um fenômeno relacionado a inúmeras performances musicais ao redor do mundo. A temática é abordada por meio da análise de um caso particular: o mercado musical em Cabo Verde. São apresentados dois tipos de eventos: as noites cabo-verdianas e as tokatinas. Observando a resiliência da música ao vivo (em Cabo Verde e em tantos outros lugares), sugiro que o estado atual da indústria musical pode ser interpretado como um restabelecimento do valor das pessoas. Mesmo com a introdução das novas tecnologias digitais, o artista não perdeu o seu valor. A música ao vivo pressupõe a valorização das experiências singulares e das relações entre pessoas, não importa quão efêmeras elas sejam. |
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