Revista: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549494 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Verde, Filipe |
Año: | 2017 |
Volumen: | 42 |
Número: | 1 |
Paginación: | 137-169 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | Este artigo estabelece um diálogo crítico com a corrente teórica que hoje domina os estudos etnológicos, o perspectivismo. Situando-o como uma manifestação tardia do projeto moderno, é posta em causa uma ideia que a antropologia herdou deste e que o perspectivismo toma também como sua: a assunção de uma descontinuidade, quando não mesmo irredutibilidade fundamental, entre modernidade e tradição. Contra essa assunção "" que põe em causa as intenções de uma relação simétrica entre nativo e etnólogo "", propõe-se uma redefinição humanística da disciplina que toma por guia a ideia segundo a qual os planos relevantes da reflexão etnológica são aqueles onde é possível identificar uma comensurabilidade entre os planos da verdade de diferentes culturas. |
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