Perrone-Moisés e a escritura: fidelidades e neologismos



Título del documento: Perrone-Moisés e a escritura: fidelidades e neologismos
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000566876
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 22
Número: 3
Paginación: 93-105
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en portugués As relações entre Leyla Perrone-Moisés e Roland Barthes passam por uma questão que reaparece constantemente nos escritos da autora: a fidelidade. O tema da fidelidade atinge, ao mesmo tempo, a crítica literária e a tradução, duas atividades praticadas por Perrone-Moisés. Ele está ligado a dois temas importantes nos textos barthesianos: a escritura e o neologismo. A escritura, além de ser, ela mesma, resultado de um processo de neologismo, é, por definição, produtora de novos sentidos. Para traduzir o termo francês, écriture, Perrone-Moisés propõe uma distinção entre “escritura” (o texto literário) e “escrita” (a escrita instrumental, próxima do texto intelectual). Essa distinção opera através de um tipo de neologismo particular, batizado de “paleologismo”, curiosa figura que se situa na fronteira entre fidelidade e infidelidade.
Resumen en inglés The relationship between Leyla Perrone-Moisés and Roland Barthes involves a subject that frequently appears in her texts: fidelity. This subject was also present in two activities that were practiced by Leyla Perrone-Moisés: literary criticism and translation. It is also connected to two important themes in the texts written by Barthes: writing and neologism. Besides being a neologism itself, writing is, by definition, something that produces new meanings. To translate the French word, écriture, Perrone-Moisés uses a distinction between “escritura” (the litterary text) and “escrita” (the instrumental text similar to the texte produced by intellectuals). This distinction is the product of a special kind of neologism, called “paleologism”, which is located precisely in the frontier that separates fidelity from infidelity.
Otro resumen Résumé: Les rapports entre Leyla Perrone-Moisés et Roland Barthes sont liés à une question qui apparaît fréquemment dans les écrits de l’auteure : la fidélité. Le thème de la fidélité concerne, en même temps, la critique littéraire et la traduction, deux activités pratiquées par Perrone-Moisés. Il est lié à deux thèmes importants des textes barthesiens : l’écriture et le néologisme. L’écriture (mot qui est lui-même un néologisme) est une activité qui produit nécessairement des sens nouveaux. Dans sa traduction du mot français, Perrone-Moisés propose une distinction entre « escritura » (l'écriture de l'écrivain) et « escrita » (l'écriture instrumental, proche de celle de l'intellectuel). Cette distinction est possible à partir d’un type particulier de néologisme, appelé « paléologisme », qui se situe sur la frontière qui sépare la fidélité de l’infidélité.
Keyword: Writing,
Neologism,
Paleologism
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