"O Primeiro Beijo": sobre a Origem da Filosofia nos Fichte-Studien de Novalis



Título del documento: "O Primeiro Beijo": sobre a Origem da Filosofia nos Fichte-Studien de Novalis
Revista: Trans/form/acao
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000444054
ISSN: 0101-3173
Autors: 1
Institucions: 1Universidade de Lisboa, Centro de Filosofia, Lisboa. Portugal
Any:
Període: Abr-Jun
Volum: 39
Número: 2
Paginació: 175-196
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés Fruit of a long philosophical maturation that began with his stay in Jena, and encouraged by the influence of Karl L. Reinhold and Johann G. Fichte, the poet Novalis produced, from autumn 1795 on, a set of fragmentary notes on the philosophy of Fichte. These are now known as Fichte-Studien. Among the important issues treated in the notes, one appears particularly interesting: the treatment of the theme of philosophy within the problem of the self-understanding of the "I" - and, more specifically, the need for philosophy to think about itself, about the changes that must come upon philosophy during this process, and about the impact of these on the self-understanding of the "I". The present article aims to show how, for Novalis, philosophy is the natural thought of man. Furthermore, it aims to show how philosophy, in the course of its thought on itself, shapes the course of the self-understanding of the "I", having with the "I" a common origin, being born with it, launching it into the world, cleaving the original union in which it otherwise would always be, and finally asserting itself as a lack of this union, something through which the "I" and philosophy itself must pass in their course so they can experience this loss and aim to recover its source
Resumen en portugués Fruto de longa maturação filosófica desde a sua estada em Jena, e instado a isso pelas influências de Karl L. Reinhold e Johann G. Fichte, o poeta Novalis produz, a partir do outono de 1795, um conjunto de anotações fragmentárias sobre a filosofia de Fichte, hoje conhecidas como Fichte-Studien. De entre os importantes temas aí abordados, um revela-se particularmente interessante: o tema do estatuto da Filosofia no seio do problema da autocompreensão do Eu -, e mais concretamente, o necessário pensar da filosofia sobre si própria, as alterações que no processo têm de sobrevir à própria filosofia e a repercussão disto na compreensão de si próprio do Eu. Nesta senda, o seguinte ensaio propõe-se mostrar como, para Novalis, a filosofia é o natural pensar do homem, e como para além disto é a própria filosofia, com o decorrer do seu pensamento sobre si própria, que molda o curso da compreensão de si próprio do Eu: quer tendo com o Eu uma origem comum, nascendo com ele, lançando-o para o mundo e cindindo a união originária em que ele de outro modo sempre estaria, quer, por fim, afirmando-se como carência deste, ou como algo por que o Eu e a própria filosofia têm de passar no seu curso, para que possam experienciar a perda, e almejar à recuperação dessa origem
Disciplines Filosofía
Paraules clau: Doctrinas y corrientes filosóficas,
Hardenberg, Georg Philipp Friedrich von,
Novalis,
Yo,
Sí mismo,
Romanticismo,
Ser,
Fichte, Johann Gottlieb
Text complet: Texto completo (Ver PDF)