O refugio psiquico como o estranho recurso da resistencia



Título del documento: O refugio psiquico como o estranho recurso da resistencia
Revista: Revista mal-estar e subjetividade
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000320496
ISSN: 1518-6148
Autors: 1
2
Institucions: 1Sociedade de Psicanalise de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
2Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Any:
Període: Dic
Volum: 8
Número: 4
Paginació: 1099-1119
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In our efforts towards understanding the process of analyzing very intense resistance, as observed in our clinical experience, we came across Steiner’s theory of psychic retreats. Steiner describes analytical situations that become rigid and inert, offering few opportunities for change, since the patients find themselves paralyzed and with difficulties establishing significant contact. Some patients continue analysis, but refuse any form of intervention on the analyst’s part. However, this refusal represents something beyond the negative therapeutic reaction, as it does not seem to be associated with progress towards possible improvement in their treatment. The patient becomes inaccessible, perhaps due to the use of primitive defensive mechanisms like splitting and projective identification. The patient turns to a strange resource, in the form of a refuge (psychic retreat) that, while protecting him, does not eliminate his suffering. The analyst finds himself trying desperately to connect his suffering. The analyst finds himself trying desperately to connect with the patient. Our research into Steiner’s theory has brought clues that point towards a change in analytic listening that allows the analyst to shelter the patient’s need to be understood in his transferential addressing, instead of interpreting his comprehension to the patient which may remain as something external to him. It is required that the analyst must be intent on his countertransference feelings in order to understand the patient’s organization, and so he can provide a good-enough holding environment
Resumen en portugués Numa tentativa de compreender o processo de análise de resistências muito intensas, vividas em nossa experiência clínica, nos deparamos com a teoria dos refúgios psíquicos, de Steiner. Esse autor nos descreve situações analíticas que se tornam rígidas e estagnadas, com poucas oportunidades de mudança em função de pacientes que se encontram paralisados e com dificuldades de estabelecer contato significativo. Alguns pacientes mantêm-se em análise, mas recusam qualquer intervenção do analista. No entanto, essa recusa está para além de uma reação terapêutica negativa. A recusa não parece estar ligada a um movimento relativo a possíveis melhoras no tratamento. O paciente se torna inacessível, talvez pelo uso dos primitivos mecanismos de defesa da cisão e da identificação projetiva. Refugia-se num lugar que o protege, mas não o livra do sofrimento, daí o caráter de estranho recurso. O analista se vê na condição de buscar desesperadamente um contato com esse paciente. A incursão na teoria de Steiner nos oferece pistas para uma mudança na escuta clínica do analista que possa acolher a necessidade do paciente em ser compreendido em seu endereçamento transferencial, no lugar de interpretar ao paciente sua compreensão, que pode permanecer como algo externo a ele. O analista também deve estar atento aos seus sentimentos contratransferenciais para compreender essa forma de organização, e assim poder providenciar um ambiente que seja suficientemente acolhedor
Disciplines Psicología
Paraules clau: Psicoanálisis,
Resistencia,
Interpretación,
Refugio psíquico,
Defensas primitivas,
Análisis
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