Fausto como paradigma da melancolia



Título del documento: Fausto como paradigma da melancolia
Revista: Revista mal-estar e subjetividade
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000346255
ISSN: 1518-6148
Autors:
Any:
Període: Jun
Volum: 9
Número: 2
Paginació: 459-486
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In the present article we intend to demonstrate, by following Freudian ways of constructing his theories on the psychoanalytical nosography based on paradigmatic cases - such as Dora, for hysteria; the Ratman, for the obsessive neurosis and Schreber, for psychosis - how we could think of a model for demonstration and debate, on the controversial structure or clinical type of melancholy in the literary subject of Faust as it’s best example. Since the same Freud has taught us to learn with the masterpieces of universal literature and made himself of his classic clinical cases great literary works and characters, we take the protagonist of his most quoted Drame (Goethe’s Faust) as a type of fictional “support” (Anlehnung) for a metapsychology of melancholy concerning it’s relations with knowledge, truth, esthetics, inhibition, and so on. For that, we count as an important background concerning Melancholy and it’s relation with esthetics, on the works of Marie-Claude Lambotte and so we will try to demonstrate how Faust can display not only the limitations of that clinical structure (narcissist neurosis, according to Lambotte) but brings also the keys for a savoir-faire based on it’s subjective conditions
Resumen en portugués No presente artigo, pretendemos demonstrar, seguindo os caminhos abertos pelo próprio Freud ao construir suas teorias sobre a nosografia psicanalítica baseada em casos paradigmáticos – tais como Dora, para a histeria; o Homem-dos-Ratos, para a Neurose Obsessiva e Schreber, para a psicose – como poderíamos pensar em um modelo para a controversa estrutura ou tipo clínico da Melancolia no tema literário de Fausto como o seu melhor exemplo. Como o próprio Freud nos ensinou a aprender com as obras-primas da literatura universal e fez ele mesmo, de seus casos clínicos clássicos, grandiosas obras literárias, tomamos o protagonista do drama mais citado ao longo de sua obra (o Fausto de Goethe) como uma espécie de “apoio/anáclise” (Anlehnung) ficcional para a metapsicologia da Melancolia no que diz respeito às suas relações com o saber, a verdade, a estética, a inibição e assim por diante. Para tanto, contaremos como importante subsídio teórico, no que concerne à Melancolia em suas relações como a estética, com as obras de Marie-Claude Lambotte e tentaremos demonstrar como Fausto pode exteriorizar não tão somente as limitações desta estrutura clínica (neurose narcísica, de acordo com Lambotte), mas traz também as chaves para um saber-fazer baseado em suas condições subjetivas
Disciplines Psicología
Paraules clau: Psicoanálisis,
Literatura,
Fausto,
Estructuras clínicas,
Psicopatología,
Saber,
Verdad,
Melancolía
Text complet: Texto completo (Ver PDF)