Religion as a Communicative System: the reasonableness of religious contents in the public sphere



Título del documento: Religion as a Communicative System: the reasonableness of religious contents in the public sphere
Revista: Revista estudos politicos
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000507568
ISSN: 2177-2851
Autors: 1
Institucions: 1University College Dublin, Dublín. Irlanda
Any:
Volum: 8
Número: 16
Paginació: 140-162
País: Brasil
Idioma: Inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Recently, Jürgen Habermas has dedicated many of his works to the discussion of the relationship between religion and the public sphere, in light of democratic possibilities of mutual learning. He contends that even though religious contents can inspire motions of solidarity, constitutional and legal arrangements should reflect universal, secular reasons only. Drawing on the sociology of religion, I will demonstrate that religious narratives contribute to shape moral views and self-perceptions, impacting on the ways societies define political norms. Assessing the flaws of deontological theories, I resort to an Aristotelian view of democratic justice, whereby historical traditions and religious narratives come to inform the contents of evaluative moral discourses. Analyzing the case of South Africa, where communitarian notions of forgiveness prevailed over retributive justice, I argue that principles of public morality stem from contextual struggles, negotiations and exchange of aesthetic-cognitive meanings. With this in mind, I finalize with a formulation of the concept of religion as a communicative system, affirming the capacity of religious traditions to impart reasons that can be generally accessed and apprehended by participants in historical processes of learning
Resumen en portugués Recentemente, Jürgen Habermas tem dedicado muitas de suas obras à discussão sobre o papel da religião na esfera pública, tendo em conta as possibilidades democráticas de mútuo aprendizado. Habermas defende que, embora conteúdos religiosos possam inspirar moções de solidariedade, arranjos legais e constitucionais devem refletir apenas a universalidade das razões seculares. Partindo da sociologia da religião, eu demonstrarei que as narrativas religiosas contribuem para moldar visões morais e autopercepcões, que, por sua vez, impactam no modo como as sociedades definem suas normas políticas. Ponderando sobre as limitações das teorias deontológicas, eu recorro a uma abordagem aristotélica da justiça democrática, na qual as tradições históricas e narrativas religiosas provêm os conteúdos para o processo de avaliação das normas morais e políticas. Analisando o caso da África do Sul, onde o apelo pela reconciliação prevaleceu sobre uma concepção retributiva de justiça, eu demonstro que os princípios de moralidade pública são informados por conflitos contextuais, negociações e o intercâmbio de significados estético-cognitivos. Tendo isso em conta, eu termino com uma formulação do conceito de religião como um sistema comunicativo, afirmando a capacidade das tradições religiosas de transmitir razões genericamente acessíveis, que podem ser apreendidas pelos participantes em processos históricos de aprendizagem
Disciplines Ciencia política,
Religión
Paraules clau: Religión y sociedad,
Sudáfrica,
Esfera pública,
Racionalidad comunicativa,
Secularismo,
Razón pública,
Normas políticas,
Estado,
Moral
Text complet: https://periodicos.uff.br/revista_estudos_politicos/article/view/39843/22928