A dominação colonial e o sabir cultural



Título del documento: A dominação colonial e o sabir cultural
Revista: Revista de sociologia e politica
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000320538
ISSN: 0104-4478
Autors:
Any:
Període: Jun
Número: 26
Paginació: 41-60
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The French policy of 'resettlement' of Algerian peasants, designed to undercut popular support for the nationalist war of liberation (1954–62), led to the displacement of one-fourth of the indigenous population of Algeria in 1960. By disciplining space and rigidly reorganizing the life of the fellahin under the sign of the uniform, the French military hoped to tame a people, but it only completed what early colonial policy and the generalization of monetary exchanges had started: the 'depeasantization' of agrarian communities stripped of the social and cultural means to make sense of their present and get hold of their future. War thus accomplished the latent intention of colonial policy, which is to disintegrate the indigenous social order in order to subordinate it, whether it be under the banner of segregation or assimilation. But imperial domination also produces a new type of subject containing within himself or herself the contradictions born of the clash of civilizations: the patterns of behavior and economic ethos imported by colonization coexist inside of the exiled Algerian peasant with those inherited from ancestral tradition, fostering antinomic conducts, expectations, and aspirations. This double-sidedness of objective and subjective reality threatened to undermine the efforts to socialize agriculture after independence, as the logic of decolonization inclined the educated petty bourgeoisie of bureaucrats to magically deny the contradictions of reality as shameful ghosts of a dead colonial past
Resumen en portugués política francesa de "reassentamento" dos camponeses argelinos, planejada para minar o apoio popular à guerra de libertação nacional (1954-1962), levou ao deslocamento de um quarto da população nativa da Argélia em 1960. Disciplinando o espaço e reorganizando rigidamente a vida dos fellahin, os militares franceses esperavam domesticar um povo, mas isso apenas completou o que a primeira política colonial e a generalização das trocas monetárias já começara: a "descamponeização" de comunidades agrárias despojadas dos meios sociais e culturais para dar sentido ao seu presente e para controlar o seu futuro. Assim, a guerra cumpriu a intenção latente da política colonial, que é desintegrar a ordem social local com o objetivo de subordiná-la, seja sob a bandeira da segregação, seja sob a bandeira da assimilação. Mas a dominação imperial também produz um novo tipo de sujeito que contém em si as contradições nascidas do choque de civilizações: os padrões de comportamento e de ethos econômico importados pela colonização coexistem dentro do camponês argelino expulso de sua terra com aqueles que foram herdados da tradição ancestral, originando condutas, expectativas e aspirações antinômicas. Esta dupla dimensão da realidade, objetiva e subjetiva, ameaçava minar os esforços para socializar a agricultura depois da independência, enquanto que a lógica da descolonização induzia a pequena-burguesia letrada dos burocratas a negar magicamente as contradições da realidade como fantasmas vergonhosos de um passado colonial morto
Disciplines Historia
Paraules clau: Historia de la cultura,
Colonialismo,
Imperio,
Campesinos,
Liberación nacional,
Política colonial,
Cultura,
Argelia
Text complet: Texto completo (Ver HTML)