Consumption of ultra-processed foods in Brazil: distribution and temporal evolution 2008–2018



Título del documento: Consumption of ultra-processed foods in Brazil: distribution and temporal evolution 2008–2018
Revista: Revista de saude publica
Base de datos:
Número de sistema: 000535580
ISSN: 0034-8910
Autors: 1
1
1
1
2
2
2
1
Institucions: 1Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, São Paulo. Brasil
2Universidade de São Paulo, Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, São Paulo, São Paulo. Brasil
3Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, São Paulo, São Paulo. Brasil
Any:
Volum: 57
País: Brasil
Idioma: Portugués, inglés
Resumen en portugués OBJETIVO Avaliar fatores sociodemográficos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados e a evolução temporal do consumo no Brasil entre 2008 e 2018. MÉTODOS Foram utilizados dados do consumo alimentar de indivíduos com idade ≥ 10 anos das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2008–2009 e 2017–2018. Os alimentos foram agrupados segundo a classificação Nova. Modelos de regressão linear brutos e ajustados foram utilizados para avaliar a associação entre características sociodemográficas e o consumo de ultraprocessados em 2017–2018 e a variação temporal de seu consumo entre 2008 e 2018. RESULTADOS Alimentos ultraprocessados representaram 19,7% das calorias em 2017–2018. A análise ajustada mostrou que seu consumo foi maior no sexo feminino ( versus masculino) e nas regiões Sul e Sudeste ( versus Norte), e menor em negros ( versus brancos) e na área rural ( versus urbana), além de diminuir com o aumento da idade e aumentar com escolaridade e renda. O consumo de ultraprocessados aumentou 1,02 pontos percentuais (pp) de 2008–2009 a 2017–2018, sendo este aumento mais expressivo em homens (+1,59 pp), negros (+2,04 pp), indígenas (+5,96 pp), na área rural (+2,43 pp), naqueles com até 4 anos de estudo (+1,18 pp), no quinto mais baixo de renda (+3,54 pp) e nas regiões Norte (+2,95 pp) e Nordeste (+3,11 pp). Por outro lado, seu consumo se reduziu na maior faixa de escolaridade (-3,30 pp) e no quinto mais alto de renda (-1,65 pp). CONCLUSÕES Os segmentos socioeconômicos e demográficos que tiveram menor consumo relativo de ultraprocessados em 2017–2018 são justamente os que apresentaram um aumento mais expressivo na análise temporal, apontando para uma tendência de padronização nacional em um patamar de consumo mais alto.
Resumen en inglés OBJECTIVE To evaluate sociodemographic factors associated with the consumption of ultra-processed foods and the temporal evolution of their consumption in Brazil between 2008 and 2018. METHODS The study used food consumption data of individuals aged ≥ 10 years from 2008–2009 and 2017–2018 Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Surveys), grouping the foods according to the Nova classification. We used crude and adjusted linear regression models to assess the association between sociodemographic characteristics and consumption of ultra-processed foods in 2017–2018 and the temporal variation in their consumption between 2008 and 2018. RESULTS Ultra-processed foods accounted for 19.7% of calories in 2017–2018. The adjusted analysis showed that their consumption was higher in women (versus men) and the South and Southeast regions (versus North) and lower in blacks (versus whites) and rural areas (versus urban), in addition to decreasing with the increased age and increasing with higher education and income. Consumption of ultra-processed foods increased by 1.02 percentage points (pp) from 2008–2009 to 2017–2018. This increase was significantly higher among men (+1.59 pp), black people (+2.04 pp), indigenous (+5.96 pp), in the rural area (+2.43 pp), those with up to 4 years of schooling (+1.18 pp), in the lowest income quintile (+3.54 pp), and the North (+2.95 pp) and Northeast (+3.11 pp) regions. On the other hand, individuals in the highest level of schooling (-3.30 pp) and the highest income quintile (-1.65 pp) reduced their consumption. CONCLUSIONS The socioeconomic and demographic segments with the lowest relative consumption of ultra-processed foods in 2017–2018 are precisely those that showed the most significant increase in the temporal analysis, pointing to a trend towards national standardization at a higher level of consumption.
Keyword: Eating,
Ultra-Processed Foods,
Socioeconomic Factors,
Diet, Food, and Nutrition
Text complet: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)