Revista: | Revista de estudios sociales (Bogotá) |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000555911 |
ISSN: | 0123-885X |
Autores: | Cabezas Fernández, Marta1 Pichel Vázquez, Alexandre2 Enguix Grau, Begonya3 |
Instituciones: | 1Universidad Autónoma de Madrid, Spain 2Universitat Oberta de Catalunya, España 3Universitat Oberta de Catalunya, España |
Año: | 2023 |
Periodo: | Jul-Sep |
Número: | 85 |
Paginación: | 109-114 |
País: | Colombia |
Idioma: | Español |
Resumen en español | El antifeminismo del discurso de Vox, un partido de ultraderecha emparentado con las nuevas derechas latinoamericanas y con la derecha radical europea, es una de sus señas de identidad. Pese a la relevancia mediática de la toma de posición “antigénero” de las élites de este partido -en otras palabras, de su oposición a la justicia de género y a la diversidad sexual-, poco sabemos de la resonancia de este marco entre el electorado del bloque de la derecha en un sentido más amplio, donde Vox cosecha votos. Abordamos esta tarea a través de tres grupos de discusión con votantes de Vox y del Partido Popular -los principales partidos de derechas en España- analizando cómo este marco de interpretación de la realidad se declina de modo diferencial en cuatro fracciones discursivas: (1) liberalismo androcéntrico; (2) conservadurismo patriarcal; (3) reaccionarismo misógino; y (4) radicalismo femonacionalista. Pese a las notables divergencias entre fracciones discursivas, hubo una resonancia transversal del marco antigénero que movilizó a los votantes de derechas contra las políticas de igualdad entre mujeres y hombres, y contra el feminismo. Solo el conservadurismo patriarcal mostró cierta ambivalencia, pues se desmarcó en algunos momentos. En cambio, la fracción liberal androcéntrica fue más consistente en su posicionamiento antigénero, en consonancia con el reaccionarismo misógino y el radicalismo femonacionalista. Ponemos de relieve que el liberalismo androcéntrico supone una amenaza para la política feminista, por cuanto niega la desigualdad entre hombres y mujeres a través de argumentos legales que gozan de legitimidad dentro del discurso democrático. |
Resumen en portugués | O antifeminismo do discurso do Vox, um partido ultradireita alinhado com as novas direitas latino-americanas e com a direita radical europeia, é um dos seus sinais de identidade. Embora a relevância midiática da tomada de posição “antigênero” das elites desse partido - em outras palavras, de sua oposição à justiça de gênero e à diversidade sexual -, pouco sabemos da ressonância desse enquadramento entre o eleitorado do bloco da direita num sentido mais amplo, em que o Vox colhe votos. Abordamos essa tarefa por meio de três grupos de discussão com votantes do Vox e do Partido Popular - os principais partidos de direita da Espanha -, analisando como esse enquadramento de interpretação da realidade se declina de modo diferencial em quatro fracções discursivas: (1) liberalismo androcêntrico; (2) conservadorismo patriarcal; (3) reacionarismo misógino; (4) radicalismo femonacionalista. Apesar das notáveis divergências entre fracções discursivas, houve uma ressonância transversal do enquadramento antigênero que mobilizou os votantes de direitas contra as políticas de igualdade entre mulheres e homens, e contra o feminismo. Somente o conservadorismo patriarcal mostrou certa ambivalência, pois se desmarcou em alguns momentos. Em contrapartida, a fracção liberal androcêntrica foi mais consistente em seu posicionamento antigênero, em consonância com o reacionarismo misógino e o radicalismo femonacionalista. Enfatizamos que o liberalismo androcêntrico supõe uma ameaça para a política feminista, portanto nega a desigualdade entre homens e mulheres por meio de argumentos legais que gozam de legitimidade dentro do discurso democrático. |
Resumen en inglés | One of the hallmarks of Vox, a far-right political party associated with both the Latin American new right and the European radical right, is its anti-feminist discourse. Despite the media prominence of the “anti-gender” stance taken by the elites of this party -in other words, of its opposition to gender justice and sexual diversity-, we know little about how this frame resonates among the broader right-wing electorate, where Vox gains support. To address this gap, we conducted three focus groups with voters from Vox and Partido Popular, the main right-wing parties in Spain. We analyzed how the anti-gender interpretation of reality is expressed in four discursive fractions: (1) androcentric liberalism; (2) patriarchal conservatism; (3) misogynist reactionaryism; and (4) feminist-nationalist radicalism. Despite significant differences between these discursive fractions, there was a transversal resonance of the anti-gender frame that mobilized right-wing voters against gender equality and feminism. Patriarchal conservatism was the only discursive fraction that showed ambivalence, dissociating itself from the anti-gender frame at some points. Conversely, the androcentric liberal faction was consistent in its opposition to gender justice, aligning with misogynist reactionaryism and feminist-nationalist radicalism. It is important to note that androcentric liberalism poses a threat to feminist politics as it denies the inequality between men and women through legal arguments that are legitimized within democratic discourse. |
Palabras clave: | Antifeminismo, Grupos de discusión, Ideología de género, Marcos de interpretación, Partidos políticos de derecha, Ultraderecha, Violencia |
Keyword: | Antifeminism, Far-right, Focus groups, Gender ideology, Interpretive frameworks, Right-wing political parties, Violence |
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