Saúde mental e qualidade de vida de policiais civis da região metropolitana de Porto Alegre



Título del documento: Saúde mental e qualidade de vida de policiais civis da região metropolitana de Porto Alegre
Revista: Revista brasileira de medicina do trabalho
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000367026
ISSN: 1679-4435
Autors: 1
1
1
Institucions: 1Centro Universitario Metodista IPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Any:
Volum: 10
Número: 2
Paginació: 64-71
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Work should have to generate emancipation and social inclusion, however, in some situations, it may produce sickness. The police work seems to be of risk for this type of condition. The daily contact with adverse and violent situations makes this population vulnerable to physical and psychic suffering. Objectives: To evaluate the mental health and quality of life of civil police officers from Porto Alegre metropolitan region, in Rio Grande do Sul State, Brazil. Methods: Transversal and observational study that evaluated 90 police officers in three different groups: Group 1 – 30 that were recently approved in a public test to become a civil police officer; Group 2 – 30 who finished the three-year probation; and Group 3 – 30 with more than ten years of experience. All police officers answered the Quality of Life Questionnaire of the World Health Organization (WHOQOL-BREF) and the General Health Questionnaire (GHQ-12), which assesses mental health. Results: The group of police officers that showed greater losses in their quality of life and mental health was the one with more than ten years of experience (p<0.001), which also presented a higher frequency of chronic diseases, regular use of medications, and less leisure activities. Significant correlation was found between deterioration in quality of life of the participants and a greater number of mental health problems. Conclusions: The study suggests that the police officers’ work compromises negatively the subjects’ mental health and quality of life. The exposition time factor may be related to this problem
Resumen en portugués O trabalho deveria ser mediador de emancipação e inclusão social, porém, em algumas situações, pode gerar adoecimento. O trabalho policial parece ser especialmente de risco para este tipo de condição. O contato diário com situações adversas e violentas torna esta população vulnerável aos sofrimentos físico e psíquico. Objetivos: Avaliar a saúde mental e a qualidade de vida de policiais civis da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo transversal, observacional, em que foram avaliados 90 policiais divididos em três perfis: Grupo 1 – 30 recém-aprovados em concurso público para policial civil, sem experiência na função policial; Grupo 2 – 30 dos que finalizaram o estágio probatório de três anos; e Grupo 3 – 30 com mais de dez anos atuando na profissão. Todos responderam ao Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF) e o Questionário de Saúde Geral (QSG-12), que avalia a saúde mental. Resultados: O grupo de policiais com maiores prejuízos na qualidade de vida e na saúde mental foi o de participantes com mais de dez anos de profissão (p<0,001), que também apresentou maior frequência de doenças crônicas, uso regular de medicamentos e menos atividades de lazer. Houve correlação significativa entre deterioração na qualidade de vida dos participantes e número superior de problemas de saúde mental. Conclusões: O estudo sugere que o trabalho policial compromete negativamente a saúde mental e a qualidade de vida dos sujeitos. O fator ‘tempo de exposição’ pode estar relacionado a esta problemática
Disciplines Medicina
Paraules clau: Salud ocupacional,
Psicología social,
Salud mental,
Policias,
Calidad de vida
Keyword: Medicine,
Occupational health,
Social psychology,
Mental health,
Policemen,
Quality of life
Text complet: Texto completo (Ver PDF)