Em outra coisa nao falavam os pardos, cabras, e crioulos: o recrutamento de escravos na guerra da Independencia na Bahia



Título del documento: Em outra coisa nao falavam os pardos, cabras, e crioulos: o recrutamento de escravos na guerra da Independencia na Bahia
Revista: Revista brasileira de historia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000279854
ISSN: 0102-0188
Autors: 1
Institucions: 1University of Calgary, Calgary, Alberta. Canadá
Any:
Volum: 22
Número: 43
Paginació: 109-126
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés This article examines the recruitment of slaves for the patriot forces during the Brazilian Independence War in Bahia (1822/ 1823), distinguishing between the frequently conflated enlistment of slaves and that of free or freed people of color. The slave recruitment that took place during this conflict was an ad hoc expedient by the Brazilian commander, and no formal promises of liberty were tendered to the slaves. After the conflict, the Brazilian government arranged to free those slaves who had served, granting compensation to their owners. At the same time, authorities had to deal with the large number of men of color enlisted during the war, a sharp contrast to the mostly white late-colonial regulars. The participation of former slave soldiers in the Periquitos Rebellion of 1824 provided the occasion for the deportation of freed and non-white soldiers from the Bahian garrison. In this way, authorities restored the demarcation between slave and soldier, unacceptably blurred during the conflict
Resumen en portugués Este artigo analisa o recrutamento de escravos para as forças patriotas durante a guerra pela independência brasileira na Bahia (1822 a 1823) e faz uma distinção entre os recrutamentos de escravos e de homens livres e libertos de cor, freqüentemente confundidos. O alistamento de escravos durante esse conflito foi uma medida improvisada pelo comandante brasileiro, e não havia promessas de liberdade para os escravos. Depois do conflito, o governo brasileiro mandou alforriar os escravos que serviram, compensando seus donos. Ao mesmo tempo, autoridades lidaram com a grande quantidade de homens de cor alistados durante a guerra, contraste marcante à fileira principalmente branca do final da época colonial. A participação de soldados libertos no Levante dos Periquitos de 1824 serviu de pretexto para deportá-los, e também soldados não-brancos, da guarnição baiana. Dessa maneira, autoridades restauraram a demarcação entre escravo e soldado, obscurecida de forma inaceitável durante a guerra
Disciplines Historia
Paraules clau: Historia social,
Historia regional,
Independencia,
Esclavitud,
Reclutamiento militar,
Bahía,
Brasil
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