Revista: | Redes (Santa Cruz do Sul) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000488711 |
ISSN: | 1982-6745 |
Autores: | Niederle, Paulo André1 Sabourin, Eric Pierre2 Schmitt, Claudia Job3 Ávila, Mario Lúcio de4 Petersen, Paulo F5 Assis, William Santos de6 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil 2Centre de Cooperation Internationale en Recherche Agronomique pour le Developpement, Montpellier, Herault. Francia 3Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil 4Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil 5AS-PTA - Agricultura Familiar e Agroecologia, Rio de Janeiro. Brasil 6Universidade Federal do Para, Belem, Para. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Ene-Abr |
Volumen: | 24 |
Número: | 1 |
Paginación: | 270-291 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en español | Este artículo analiza la construcción de políticas públicas para la agroecología en Brasil enfocando: (a) el contexto económico, político e institucional y los procesos de organización social que posibilitaran la emergencia de esa agenda pública; (b) la constitución de redes de promoción de la agroecología y su capacidad de influir en la acción pública; (c) la incorporación del enfoque agroecológico en las políticas públicas considerando la coexistencia de distintas concepciones de agroecología. Los resultados provienen de una investigación interinstitucional que involucró a diversos investigadores y organizaciones vinculadas a la Red Políticas Públicas y Desarrollo Rural en América Latina (PP-AL). Los mismos apuntan que la construcción de políticas a favor de la agroecología ganó espacio a partir de 2002, cuando la elección del presidente Lula llevó a dentro de la estructura del Estado actores con interfaces directas con movimientos sociales y sindicales. En la amplia coalición política que se formó en el nuevo gobierno y, sobre todo, en el Ministerio de Desarrollo Agrario (MDA), predominaron movimientos agrarios con sus tradicionales pautas en torno al crédito rural y la reforma agraria. Sin embargo, estos pasaron a convivir con un movimiento agroecológico cada vez más expresivo y organizado, lo que llevó a la incorporación gradual de referencias socioambientales en las políticas agrícolas diferenciadas. Además, esta convergencia fue potenciada por la agenda de la seguridad alimentaria y nutricional, la cual cumplió un papel decisivo en la diseminación de la agroecología como referencial de política pública |
Resumen en inglés | This article analyzes the construction of public policies for agroecology in Brazil focusing on: (a) the economic, political and institutional context and the processes of social organization that enabled the emergence of this public agenda; (b) the creation of networks to promote agroecology with capacity to influence public action; (c) the incorporation of the agroecological approach in public policies considering the coexistence of different conceptions of agroecology. Results come from an interinstitutional research that involved several researchers and organizations linked to the Public Policy and Rural Development Network in Latin America (PP-AL). They point out that the construction of policies in favor of agroecology gained space after 2002, when the election of President Lula took to the structure of the State actors with direct interface with social movements and unions. In the broad political coalition that was formed in the new government and especially in the Ministry of Agrarian Development (MDA), agrarian movements predominated, as well as their traditional demands of rural credit and agrarian reform. However, they faced an increasingly expressive and organized agroecological movement, which forced the gradual incorporation of socio-environmental references in differentiated agricultural policies for rural development. In addition, this convergence was strengthened by the food and nutritional security agenda, which played a decisive role in the dissemination of agroecology as a reference for public policy |
Resumen en portugués | Este artigo analisa a construção de políticas públicas para a agroecologia no Brasil focalizando: (a) o contexto econômico, político e institucional e os processos de organização social que possibilitaram a emergência dessa agenda pública; (b) a constituição de redes de promoção da agroecologia e sua capacidade de influenciar a ação pública; (c) a incorporação do enfoque agroecológico nas políticas públicas considerando a coexistência de distintas concepções de agroecologia. Os resultados são provenientes de uma pesquisa interinstitucional que envolveu diversos pesquisadores e organizações vinculadas à Rede Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural na América Latina (PP-AL). Os mesmos apontam que a construção de políticas a favor da agroecologia ganhou espaço a partir de 2002, quando a eleição do presidente Lula levou para dentro da estrutura do Estado atores com interface direta com movimentos sociais e sindicais. Na ampla coalizão política que se formou no novo governo e, sobretudo, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), predominaram movimentos agrários com suas tradicionais pautas em torno do crédito rural e da reforma agrária. No entanto, eles passaram a conviver com um movimento agroecológico cada vez mais expressivo e organizado, o que levou à incorporação gradual de referenciais socioambientais nas políticas agrícolas diferenciadas. Além disso, esta convergência foi potencializada pela agenda da segurança alimentar e nutricional, a qual cumpriu um papel decisivo na disseminação da agroecologia como referencial de política pública |
Disciplinas: | Economía |
Palabras clave: | Economía agrícola, Agroecología, Políticas públicas, Agricultura familiar, Brasil |
Texto completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/13035/pdf |