O cooperativismo habitacional latino-americano: uma ideia que circula



Título del documento: O cooperativismo habitacional latino-americano: uma ideia que circula
Revista: Quid 16
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000512742
ISSN: 2250-4060
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Federal de Goias, Goiania, Goias. Brasil
Any:
Paginació: 85-99
País: Argentina
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Currently, there is an increase in research on the circulation of urban policies and models. However, these researches favor the practices of hegemonic actors, that reproduce modern-colonial patterns. When we observe non-hegemonic actors, such as grassroots housing movements, we find that they also circulate their ideas in their own networks. The Latin American Secretariat for Housing and Popular Habitat (SeLViHP - acronym in Spanish) is an example of a network that has driven the “housing cooperativism” model. The policies developed by these actors may be more adequate to the Latin American urban reality, as their principles are based on the experiencing of said reality. In this context, we seek to verify how the idea of Uruguayan housing cooperatives came to Brazil in the 1980s. The exponent of this model is the São Paulo experience. However, the use of this case as an exemplary one reduces the issue and silences other successful experiences, such as that of Rio de Janeiro, which although small, presents the use of collective property. Through different experiences and since 2003, housing movements have been articulated nationally and have been awarded by housing financing programs. However, existing programs make collective ownership, one of the model's most powerful characteristics, unfeasible. Currently, we find that the National Union for Social Housing (UMNP – acronym in Portuguese), in line with other movements that are a part of SeLViHP, articulate the proposal for a law that supports self-managed construction with collective ownership. Thus, we seek to take stock of how the cooperative housing model was adapted to the Brazilian reality and what are its possibilities in building fairer and more egalitarian cities
Resumen en portugués Na atualidade, há um crescimento de pesquisas sobre a circulação de modelos e políticas urbanas. No entanto, essas pesquisas privilegiam as práticas de atores hegemônicos, que reproduzem padrões moderno-coloniais. Ao observarmos atores não-hegemônicos, como os movimentos populares de moradia, verificamos que eles também fazem suas ideias circularem em suas próprias redes. A Secretaria Latinoamericana de Habitação e Habitat Popular (SeLViHP - sigla em espanhol) é um exemplo de rede que tem impulsionado o modelo do “cooperativismo habitacional”. As políticas desenvolvidas por esses atores podem ser mais propícias ao enfrentamento da realidade urbana latino-americana, pois seus princípios partem da vivência dessa realidade. Nesse quadro, buscamos verificar como a ideia do cooperativismo habitacional uruguaio chegou ao Brasil na década de 1980. O expoente desse modelo é a experiência paulista. No entanto, a utilização desse caso como exemplar reduz a questão e silencia outras experiências exitosas, como a experiência carioca, que apesar de pequena apresenta a utilização da propriedade coletiva. Através de experiências diversas e a partir de 2003, movimentos de moradia se articularam nacionalmente e conquistaram programas habitacionais de financiamento. No entanto, os programas existentes inviabilizam a propriedade coletiva, uma das características mais potentes do modelo. Atualmente, verificamos que a União Nacional por Moradia Popular (UMNP), em consonância com outros movimentos que integram a SeLViHP, articulam uma proposta de lei que respalde a produção autogerida com propriedade coletiva. Dessa forma, buscamos fazer um balanço de como o modelo do cooperativismo habitacional foi adaptado à realidade brasileira e quais suas possibilidades na construção de cidades mais justas e igualitárias
Disciplines Sociología
Paraules clau: Sociología urbana,
Cooperativismo,
Vivienda,
América Latina
Text complet: https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/quid16/article/view/6336/pdf