A ‘INVENÇÃO’ DO ANTROPOCENTRISMO: UMA ABORDAGEM DECOLONIAL



Título del documento: A ‘INVENÇÃO’ DO ANTROPOCENTRISMO: UMA ABORDAGEM DECOLONIAL
Revista: Perspectiva teologica (Belo Horizonte)
Base de datos:
Número de sistema: 000540797
ISSN: 0102-4469
Autors: 1
Institucions: 1Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
Any:
Període: May-Ago
Volum: 54
Número: 2
Paginació: 419-442
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en portugués Propomo-nos, aqui, uma abordagem decolonial do antropocentrismo, em três momentos. No primeiro, analisaremos a separação “Natureza” e “culturas” e “humanos” e “não-humanos”, dualismos típicos do antropocentrismo, invenção da modernidade/colonialidade. No segundo, concentrar-nos-emos na instituição do “direito natural” como “direito dos povos”, para arbitrar conflitos entre Estados-nações em seus respectivos projetos coloniais. No terceiro, indagaremos acerca da imprescindibilidade de se “voltar aquém” do dualismo “Natureza/culturas” no intuito de nos libertarmos do círculo vicioso no interior do qual vivemos aprisionados. Na conclusão, em alternativa às atitudes de exterioridade, superioridade e instrumentalidade típicas do antropocentrismo moderno/colonial, proporemos relações de pertença, interação e cuidado para com todas as expressões de vida do planeta: humanos, seres vivos e entes que povoam o cosmos. Trata-se de privilegiar relações e movimentos em contínuo processo de composição entre organismos, espécies e coletivos.
Resumen en inglés We propose, here, a decolonial approach to anthropocentrism, in three parts. The first part analyzes the separation between “Nature” and “cultures”, and “humans” and “non-humans”. These are typical dualisms of anthropocentrism, an invention of modernity/coloniality. The second part focuses on the institution of “natural law” as “peoples’ law”, to arbitrate conflicts between nation-states in their respective colonial projects. The third part inquires about the indispensability of “going back” from the “Nature/cultures” dualism, in order to free ourselves from the vicious circle in which we are trapped. The conclusion, as an alternative to the attitudes of exteriority, superiority and instrumentality typical of modern/colonial anthropocentrism, proposes relationships of belonging, interaction and care for all expressions of life on the planet: human beings, living beings and beings that populate the cosmos. It is about privileging relationships and movements in a continuous process of composition between organisms, species and collectives.
Keyword: Decolonial Perspective,
Modernity-Coloniality,
Anthropocentrism,
Natural Law,
Nation-States
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