O desenraizamento religioso e o cientificismo como condicionantes catárticas do ateísmo freudiano



Título del documento: O desenraizamento religioso e o cientificismo como condicionantes catárticas do ateísmo freudiano
Revista: Horizonte (Belo Horizonte)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000307809
ISSN: 1679-9615
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Catolica de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil
Any:
Període: Dic
Volum: 7
Número: 13
Paginació: 143-160
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This article considers Freud’s affective and religious emptiness in his family and cultural context, and points out some criticisms made of him by neo-Freudians and scientists. Conditioned, consciously or not, by original representations (memories), Freud did not develop affective and religious roots in the rocky soil of his childhood. His first religious experiences, not so meaningful, were the rough ground of his fragile existence. With nanny Resi Wittek’s sudden disappearance, the tender affective and religious roots of Freud’s psyche practically lost their initial momentum, and he attempted to compensate for that loss with his mother’s care and affection, which was beyond her. She could offer him support only at the narcissistic level (young and beautiful). He received this affective and religious support from his father, Jacob, much later, when his foundations were already impaired. As a child, without solid roots, Freud felt abandoned, and, in his adolescence, declared himself an atheist influenced by a cultural atmosphere permeated by scientificism and radical anticlericalism. Without deep affective and religious roots at experiential level, Freud could not be a vibrant tree in the religious and spiritual dimension, despite the fact that he worried so much about it
Resumen en portugués Este artigo considera o desenraizamento afetivo-religioso de Freud no seu contexto familiar e sociocultural e também visa a mostrar algumas críticas de neofreudianos e cientistas a Freud. Condicionado, conscientemente ou não, pelas representações (memórias) originárias, Freud não aprofundou as raízes afetivo-religiosas no chão pedregoso de sua infância. Suas primeiras experiências afetivo-religiosas (não tão positivas) foram como pedras escabrosas no chão de sua frágil existência. Com o drástico desaparecimento da babá Resi Wittek, as tenras raízes afetivo-religiosas do psiquismo de Freud praticamente perdem a inicial vitalidade. Freud tenta compensar essa perda com sua mãe, em nível de cuidados e afetos, a que não podia corresponder. Ela poderia somente oferecer-lhe um suporte em nível narcisista (jovem e bonita). Ele somente recebeu esse apoio afetivo-religioso de seu pai (Jakob), mais tarde, quando já marcado negativamente em seus relacionamentos com os primeiros objetos. Assim determinado, Freud se sente desamparado, em sua infância. Ao entrar na adolescência Freud se declara ateu, influenciado pelo ambiente cultural eivado do cientificismo ateu e de um radical anticlericalismo. Sem raízes afetivo-religiosas profundas, em nível experiencial, Freud não poderia ser uma árvore robusta na dimensão religiosoespiritual, apesar de tanto se preocupar com ela
Disciplines Psicología
Paraules clau: Psicoanálisis,
Identidad religiosa,
Anticlericalismo,
Cientificismo,
Ateísmo,
Dinámica familiar,
Freud, Sigmund
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