Ferrovia e memória: a Companhia Paulista pelo crivo de raça e classe entre 1930 e 1970



Título del documento: Ferrovia e memória: a Companhia Paulista pelo crivo de raça e classe entre 1930 e 1970
Revista: Historia crítica (Bogotá)
Base de datos:
Número de sistema: 000531829
ISSN: 0121-1617
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do ABC, Santo Andre, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Abr-Jun
Número: 84
Paginación: 57-78
País: Colombia
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en español . Objetivo/Contexto: este artículo es resultado de una investigación de doctorado que pretendió analizar las trayectorias de ferroviarios, negros y blancos, en el interior del Estado de São Paulo, Brasil, en las ciudades de Río Claro, São Carlos y Araraquara, entre 1930 y 1970. La investigación se centró en cómo las empresas ferroviarias del siglo xx, además de interconectar regiones y aproximar trabajadores de diferentes razas, influyeron en la ascensión y la movilidad de estos en el campo económico, político, social y cultural, en comparación con otros trabajadores del periodo. El objetivo fue analizar las trayectorias y las memorias de estos trabajadores operarios y comprender cómo trabajadores blancos y negros se relacionaban en lo que se refiere a temas de raza y clase. Metodología: a partir de los conceptos metodológicos de memoria e historia oral, fueron entrevistados cerca de 75 exferroviarios de la Companhia Paulista; se contó, además, con fuentes documentales directas e indirectas, como libros, artículos, periódicos de época y demás materiales impresos, para la realización de la investigación. Originalidad: el artículo avanza en los análisis presentados, en cuanto a las intersecciones posibles impregnadas por la historia oral bajo el criterio de la etnia y la oposición que se presentaba en el mundo laboral. Conclusiones: la idea de familia ferroviaria se adaptó al mito de la democracia racial, por significado doble: si bien los conflictos internos podían existir, posibilitaba a todos sus trabajadores el reconocimiento como ferroviarios, en el ambiente externo al trabajo. La ambigüedad entre color y clase coexistía en la trayectoria de los entrevistados como una relación de implicación y no de causalidad. La apariencia de la reducción de las distancias por medio de la informalidad en el convivio tuvo un fondo emotivo que fue presente aun en aquellas relaciones que serían más característicamente impersonales. El fetiche de la igualdad, entre los ferroviarios, funcionó como mediador en las relaciones de clase, y en mucho aportó a que situaciones conflictivas frecuentemente no resultaran en conflictos de hecho, pero en conciliaciones en el interior del ferrocarril.
Resumen en portugués . Objetivo/contexto: este trabalho é resultado de uma pesquisa de doutorado que buscou analisar as trajetórias de ferroviários, negros e brancos, no interior do Estado de São Paulo, Brasil, nas cidades de Rio Claro, São Carlos e Araraquara, entre 1930 e 1970. A pesquisa dedicou-se a uma leitura de como as empresas ferroviárias do século xx, além de interligarem regiões e aproximarem trabalhadores de diferentes raças, influenciaram na ascensão e na mobilidade destes no campo econômico, político, social e cultural ante os outros trabalhadores da época. Objetivou-se analisar as trajetórias e as memórias desses operários, e compreender como trabalhadores brancos e negros se relacionavam no que tange às questões de raça e classe. Metodologia: a partir dos conceitos metodológicos de memória e história oral, foram entrevistados cerca de 75 ex-ferroviários da Companhia Paulista; contou-se, ainda, com fontes documentais diretas e indiretas, como livros, artigos, jornais de época e demais materiais impressos na realização da pesquisa. Originalidade: o artigo avança nas análises apresentadas, no que se refere às intersecções possíveis permeadas pela história oral pelo crivo da etnia e pela posição ocupada no mundo do trabalho. Conclusões: a ideia de família ferroviária adaptou-se ao mito da democracia racial por seu duplo significado: apesar dos conflitos internos que pudessem existir, possibilitava a todos seus trabalhadores o reconhecimento como ferroviários, no ambiente externo ao trabalho. A ambiguidade entre cor e classe coexistia na trajetória desses entrevistados como uma relação de implicação e não de causalidade. A aparência do encurtamento das distâncias por meio da informalidade no convívio teve um fundo emotivo que permeou mesmo aquelas relações que seriam mais caracteristicamente impessoais. O fetiche da igualdade entre os ferroviários funcionou como mediador nas relações de classe que em muito contribuiu para que situações conflitivas frequentemente não resultassem em conflitos de fato, mas em conciliação no interior da ferrovia.
Resumen en inglés . Objective/context: this paper is the result of a doctoral research that sought to analyze the trajectories of black and white railroad workers in the interior of the State of São Paulo, Brazil, in the cities of Rio Claro, São Carlos, and Araraquara between 1930 and 1970. The research focused on a reading of how railroad companies in the 20th century, in addition to interconnecting regions and bringing workers of different races closer together, influenced their ascension and mobility in the economic, political, social, and cultural fields in relation to other workers of the period. It aimed to analyze the trajectories and memories of these workers, to understand how black and white workers related to each other considering race and class issues. Methodology: based on the methodological concepts of memory and oral history, approximately 75 former Companhia Paulista railway workers were interviewed. Direct and indirect documentary sources such as books, articles, period newspapers, and other printed materials were also used in the research. Originality: the article advances the analyses presented in terms of possible intersections impregnated by oral history under the criterion of ethnicity and their position occupied in the world of work. Conclusions: the idea of a railway family was adapted to the myth of racial democracy, in its double meaning: although internal conflicts may exist, recognition as railway workers opened the way for all of the workers in the environment outside of work. The ambiguity between color and class coexisted in the trajectory of the interviewees as a relationship of implication, not of causality. The reduction of distances by means of informal cohabitation had an emotional background that was present even in those relationships that would be more characteristically impersonal. The fetish of equality among railroad workers functioned as a mediator in class relations, which contributed to the fact that conflictive situations frequently did not result in factual conflicts, but in conciliations within the railroad company.
Disciplinas: Historia
Palabras clave: Historia de la cultura
Keyword: Ethnic-racial relations,
Memory,
Oral history,
Railroad,
Railroad workers,
Cultural history
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