Revista: | Geo UERJ |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000492957 |
ISSN: | 1981-9021 |
Autores: | Penha, Eli Alves1 |
Instituciones: | 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2018 |
Periodo: | Jul-Dic |
Número: | 33 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | Africa is a constituent part of our national formation, but this perspective is not well understood by brazilians who tend to underestimate these ancestors relationships. Because of the lack of knowledge, the image that prevailed from Africa was marked by the legacy of slavery, violence, backwardness and poverty. On the other hand, since the 1970s, Africa has been seen as a "moving frontier" of Brazil in its geopolitical projection in the South Atlantic. In the Lula government context, the expansion of the brazilian “eastern frontier” occurs in tune with the strong economic growth in Africa, enabling the conquest of markets and the international provision for the country with the opening of new communities in the continent. While creating opportunities for Brazilian companies to operate in the continent, the Lula government sought to promote, internally, social policies aimed at alleviating the country's "historical debt" to Africa. In this new guideline of brazilian african politics, the perspective of building a social representation of Africa converges with the image of the enslaved African worker and its importance for the civilizational development of Brazil |
Resumen en portugués | A África é parte constitutiva da nossa formação nacional mas esse aspecto não é bem compreendido pelos brasileiros que tendem a subestimar a importância dessas relações ancestrais. Por conta desse desconhecimento, a imagem que prevaleceu da África foi marcada pelo legado da escravidão, da violência e do atraso e pobreza. Por outro lado, desde a década de 1970, a África tem sido visualizada como uma “fronteira em movimento” do Brasil no seu objetivo de se projetar geopoliticamente no âmbito do Atlântico Sul. No contexto do governo Lula, a expansão dessa fronteira oriental ocorre em sintonia com o forte crescimento econômico da África, possibilitando a conquista de mercados e prestígio internacional para o país com a abertura de novas embaixadas no continente. Ao mesmo tempo que criava oportunidades para as empresas brasileiras atuarem no continente, o governo Lula procurou promover, internamente, a implementação de políticas sociais com vistas a mitigar a “dívida histórica” que o país tem para com a África. Nessa nova diretriz da política africana brasileira, a perspectiva de construção de uma representação social da África, converge com a imagem do trabalhador africano escravizado e sua importância para o desenvolvimento civilizacional do Brasil |
Disciplinas: | Geografía, Relaciones internacionales |
Palabras clave: | Geografía humana, Geopolítica, Geografía política, Diplomacia, Africa, Brasil |
Texto completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/34310/28271 |