Nietzsche e Burckhardt: Estado, crueldade da natureza e da cultura



Título del documento: Nietzsche e Burckhardt: Estado, crueldade da natureza e da cultura
Revista: Estudos Nietzsche
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000384999
ISSN: 2179-3441
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Federal de Goias, Goiania, Goias. Brasil
Any:
Període: Jul-Dic
Volum: 1
Número: 2
Paginació: 287-310
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés The distances usually put between culture and barbarism, man and animal, do not contribute to the interpretation of culture in the writings of F. Nietzsche, for whom the creative mobilizations, coming from the very overflow of destructive forces, are responsible for the conditions of cultural creation. There is no starting movement or cultural progress in relation to nature, not even the supremacy of one to the detriment of the other. Existence and destruction, formation and disintegration, pain and joy, life and death, although subject to distinctions, are inseparable moments of the same process. Such analogies, also common in J. Burckhardt’s history of culture, design indispensable paths for interpreting Nietzsche’s thoughts about politics. The guarantee and the regulation of places to the control and the violence is what turns this institution into the instrument of the culture and for the culture. In view of that, this work intends to approach the Nietzschean worries about culture in the light of the comparisons between old Greek State and modern democratic State, carried out by Nietzsche and Burckhardt in very similar ways. In order to avoid the risk of seeing recommendations or condemnations of government models based on these contrapositions or any other considerations, we have to understand Nietzsche’s criteria for political analysis
Resumen en portugués As distâncias comumente conferidas entre cultura e barbárie, homem e animal, não contribuem para a interpretação da cultura nos escritos de F. Nietzsche, para quem as mobilizações criativas, oriundas do próprio extravasamento de forças destrutivas, cuidam das condições de criação cultural. Não há um movimento inaugural, nem de progresso da cultura em relação à natureza. Nem sequer domínio de uma em detrimento da outra. Existência e destruição, formação e despedaçamento, dor e alegria, vida e morte, embora passíveis de distinções, são momentos inseparáveis de um mesmo processo. Analogias como essas, comuns também na história da cultura de J. Burckhardt, desenham percursos indispensáveis para as interpretações do pensamento de Nietzsche a respeito da política. A garantia e a regulação de lugares ao domínio e à violência é o que faz desta instituição o instrumento da cultura e para a cultura. Em vista disso, neste trabalho pretende-se tratar das preocupações nietzschianas com a cultura à luz das contraposições entre Estado grego antigo e Estado democrático moderno, feitas de modo tão próximo por ele e por J. Burckhardt. Distanciar-se do risco de enxergar nestas contraposições – bem como em outras considerações – recomendações ou extirpações de modelos de governo requer compreender os critérios de Nietzsche para análise da política
Disciplines Filosofía,
Ciencia política
Paraules clau: Historia y filosofía de la política,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Genealogía,
Cultura,
Simbolismo,
Nietzsche, Friedrich,
Burckhardt, Jakob,
Barbarie,
Civilización,
Dialéctica,
Estado,
Voluntad
Text complet: Texto completo (Ver PDF)