| Revista: | Estudos feministas |
| Base de datos: | CLASE |
| Número de sistema: | 000538550 |
| ISSN: | 0104-026X |
| Autors: | Souza, Ana Clara Telles Cavalcante de1 |
| Institucions: | 1Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
| Any: | 2017 |
| Període: | Sep-Dic |
| Volum: | 25 |
| Número: | 3 |
| Paginació: | 1297-1312 |
| País: | Brasil |
| Idioma: | Portugués |
| Tipo de documento: | Artículo |
| Enfoque: | Analítico |
| Resumen en inglés | In the aftermath of the 9/11 attacks, the American society saw the emergence of a set of gender discourses that framed the War in Afghanistan as a military intervention to "free" the Afghan women. Drawing on a critical reading on the Women, Peace and Security agenda, we argue that gender justifications of the War in Afghanistan were made possible by the way the international community has been treating the issue of gender and security when it comes to military interventions and peacekeeping missions, invisibilizing how hegemonic ideals of masculinity(ies) inform the very logics of military interventions. In this sense, the process of gendering the "war on terror" was made possible by the advancement of particular and restricted understandings on women and gender equality within a broader international agenda on gender mainstreaming – which had as ultimate consequence the depolitization of the debate on gender and international security |
| Resumen en portugués | Na esteira dos atentados de 11 de setembro de 2001, a sociedade estadunidense viu emergir uma série de discursos de gênero que construiu a Guerra do Afeganistão como uma intervenção militar de “libertação” das mulheres afegãs. Avançando uma leitura crítica sobre a agenda internacional de Mulheres, Paz e Segurança, argumentamos que justificativas de gênero à Guerra no Afeganistão foram tornadas possíveis pela forma como a comunidade internacional lida politicamente com a interseção entre gênero e segurança em intervenções militares e missões de paz, invisibilizando o modo como ideais hegemônicos de masculinidade(s) subjazem à própria lógica norteadora das intervenções militares. Dessa forma, o processo de generização da ‘guerra ao terror’ foi tornado possível pelo avanço de entendimentos específicos sobre as mulheres e gênero dentro de uma agenda internacional de gender mainstreaming – e que tem como consequência última a despolitização do debate sobre gênero em segurança internacional |
| Disciplines | Sociología, Relaciones internacionales |
| Paraules clau: | Política internacional, Sociología de la mujer, Estados Unidos de América, Afganistán, Género, Masculinidad, Guerra, Discurso de género, Mujeres, Seguridad |
| Keyword: | International policy, Sociology of women, United States of America, Afghanistan, Women, Gender discourse, Gender, Masculinity, War, Security |
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