Agricultura e mercado de trabalho: trabalhadores brasileiros livres nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo, 1850-1890



Título del documento: Agricultura e mercado de trabalho: trabalhadores brasileiros livres nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo, 1850-1890
Revista: Estudos economicos - Instituto de Pesquisas Economicas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000280060
ISSN: 0101-4161
Autors: 1
Institucions: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Economia, Administracao e Contabilidade, Ribeirao Preto, Sao Paulo. Brasil
Any:
Període: Abr-Jun
Volum: 37
Número: 2
Paginació: 353-372
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This article examines the engagement of Brazilian workers in several tasks in railway building and coffee plantations in São Paulo during the second half of the nineteenth century. In general, most of historiography argues that nacionais lived a marginal existence, either due to the prejudice of contemporary Brazilian society against free poor people, invariably presented as “indolent”, “vagrant” and “lazy”; or to the free people´s resistance to the shift from cultural practices based on traditional values, to a more disciplined, methodical labour life. In contrast to these views, first, this article stresses the presence of Brazilian workers in the activities of both railway building and coffee plantations. Second, the article maintains that, in fact, it was..
Resumen en portugués Este artigo examina o emprego de trabalhadores brasileiros livres em diversas atividades nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo na segunda metade do século XIX. A historiografia sobre o tema ressalta, em geral, a ausência/marginalidade dos trabalhadores nacionais na economia agroexportadora, seja assumindo a exclusão dos trabalhadores brasileiros considerados “vadios” e “indolentes” pela sociedade contemporânea, seja privilegiando os aspectos culturais desse grupo de população que resistia em se submeter aos novos moldes de dominação e padrões de eficiência e disciplina impostos neste momento de transição para o trabalho livre. Destacando o engajamento dos trabalhadores brasileiros nas mais diversas tarefas dos dois setores e a peculiaridade do emprego nessa economia rural baseada no trabalho escravo, o texto argumenta que, na verdade, era justamente a incapacidade da agricultura de gerar emprego durante todo o ano que produzia um padrão de instabilidade e mobilidade geográfica no mercado de trabalho rural, irregularidade/instabilidade que muitos identificavam como ociosidade e justificavam o recurso a legislações repressivas
Disciplines Economía
Paraules clau: Economía del trabajo,
Brasil,
Sao Paulo,
Economía rural,
Historia económica,
Mercado de trabajo,
Vías férreas,
Construcción,
Condiciones laborales,
Trabajadores agrícolas
Text complet: Texto completo (Ver PDF)