Levinas, Husserl e Damasio: da outridade como experiencia a experiencia como outridade



Título del documento: Levinas, Husserl e Damasio: da outridade como experiencia a experiencia como outridade
Revista: Estudos e pesquisas em psicologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000303085
ISSN: 1808-4281
Autors: 1
Institucions: 1Universidade de Beira Interior, Covilha, Beira Interior. Portugal
Any:
Període: Ago
Volum: 8
Número: 2
Paginació: 204-212
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The present article is divided into four parts. I will begin by distinguishing three meanings of exteriority, so as to illuminate Lévinas’ own concept of exteriority, as expounded in the essay Totality and Infinity and with which the terms otherness and experience are associated. I phrase it in this way so as to avoid specifying each of these terms, which I will attempt to clarify throughout the second and third parts. First, I will discuss otherness as experience, experience of the other, but non-perceptive, pre-intentional experience, prior even to the difference between consciousness and unconsciousness. Then, by inverting the order of the terms, I will address experience as otherness, i.e., experience which, while not ceasing to be experience, remains a relation of otherness. Lévinas writes in Totality and Infinity: “experience means precisely the relation with the absolute other.”1 Within the frame of that discussion, I will comment on the levinasianresponse to the fifth of Husserl’s Cartesian Meditations, and finally bring together Lévinas’ thought and the neurological research of António Damásio. In the last section I will explore different ways to maintain the following paradox - surface has no depth: surface is depth
Resumen en portugués A presente leitura é divida em quatro partes. Começarei distinguindo três sentidos de exterioridade, de forma a esclarecer o conceito de exterioridade de Lévinas como foi exposto no ensaio Totalidade e Infinito e com o qual os termos outridade e experiência estão associados. Optei por colocar desta forma, para não ter que especificar cada um destes termos, pois eles serão clarificados ao longo da segunda e terceira parte. Inicialmente, discutirei outridade como experiência, experiência do outro, mas não-perceptiva, experiência pré-intencional, anterior mesmo à diferença entre consciência e inconsciencia. A seguir, invertendo a ordem dos termos, irei tratar experiência como outridade, isto é, experiência que, enquanto não cessa de ser experiência mantém uma relação de outridade. Lévinas escreve em Totalidade e Infinito: “experiência significa precisamente a relação com o outro absoluto”. Nos contornos desta discussão, irei comentar a resposta levinasiana à quinta Meditação Cartesiana de Husserl e, finalmente, aproximarei o pensamento de Lévinas à pesquisa neurológica de António Damásio. Na última sessão explorarei diferentes caminhos a fim de manter o seguinte paradoxo - superfíce não tem profundidade: superfície é profundidade
Disciplines Filosofía
Paraules clau: Historia de la filosofía,
Otredad,
Experiencia,
Interioridad,
Exterioridad,
Levinas, Emmanuel,
Damasio, Antonio,
Husserl, Edmund
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